O técnico Roberto Mancini comandou nesta quinta-feira (24), em Florença, o seu primeiro treino à frente da seleção italiana. O grande destaque foi o retorno do atacante Mario Balotelli, que não era convocado para a "Azzurra" desde a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
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De fora do Mundial da Rússia, Mancini terá como objetivo retomar o prestígio da seleção da Itália . O início do trabalho do treinador pela Itália começará com os amistosos diante da Arábia Saudita, no dia 28 de maio, da França, no dia 1º de junho, e por fim, da Holanda, no dia 4.
Após os cortes por lesão de Emerson Palmieri e Claudio Marchisio, o atacante Ciro Immobile, da Lazio, e o meia Federico Bernardeschi, da Juventus, deixaram o treino lesionados e também viraram dúvida para os amistosos.
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"Eu não sou mágico, ninguém é. Em outra época, tinha uma abundância de jogadores de qualidade. No entanto, estou confiante com o grupo que tenho. É um grupo novo e que pode se desenvolver bastante", disse Mancini na coletiva de imprensa após o fim das atividades.
O técnico italiano dividiu o grupo em duas partes, uma empenhada em treinos técnicos e táticos, e a outra em exercícios de fundamentos. Sobre a volta de Balotelli, Mancini defendeu que o jogador do Nice "foi muito bem nos últimos dois anos" e que a sua sequência na seleção italiana "vai depender dele".
Dando início à era "pós-Buffon", a posição de goleiro titular da Itália ainda é um mistério. Gianluigi Donnaruma, do Milan, Mattia Perin, do Genoa, e Salvatore Sirigu, do Torino, brigam pela titularidade.
Fora da Copa do Mundo
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Mancini, de 53 anos, assumiu a seleção da Itália no dia 14, após ter tido uma rápida passagem pelo Zenit, da Rússia. Além da não classificação para a Copa de 2018, a seleção vem de duas eliminações seguidas nas fases de grupos em Mundiais (2010 e 2014) e enfrenta dificuldades para transformar uma geração promissora em um time competitivo.