Além de vice-presidente da Fifa, David Chung era também presidente da  Confederação de Futebol da Oceania
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Além de vice-presidente da Fifa, David Chung era também presidente da Confederação de Futebol da Oceania

David Chung, um dos vice-presidentes da Fifa, anunciou a renúncia de seu cargo nesta sexta-feira (6). Natural da Malásia, o homem de 55 anos de idade é também presidente da Confederação de Futebol da Oceania (OFC, sigla em inglês). De acordo com o comunicado emitido pela entidade máxima do futebol, o afastamento acontece por "motivos pessoais".

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"A Fifa tomou nota da renúncia de David Chung como vice-presidente da organização e como presidente da Confederação de Futebol da Oceania por motivos pessoais. De acordo com os Estatutos da Fifa (artigo 33, parágrafo 8), os membros da OFC terão agora que decidir sobre a substituição de David Chung no Conselho da Fifa pelo período remanescente do mandato", afirmou a entidade em comunicado.

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Nascido na Malásia, David Chung chegou a jogar futebol na Papua-Nova Guiné e lá, ainda trabalhou como treinador e árbitro. Em 2004, se tornou presidente da federação local e três anos depois, vice-presidente da OFC. Em novembro de 2010, assumiu o cargo máximo da Oceania depois que o então presidente Reynald Temarii foi acusado de corrupção.

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Escândalo de corrupção na Fifa

Reynald Temarii, ex-presidente da Confederação de Futebol da Oceania
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Reynald Temarii, ex-presidente da Confederação de Futebol da Oceania

Reynald Temarii teve seu nome envolvido em um escândalo de corrupção , sobre suposto envolvimento na escolha do Catar como sede da Copa do Mundo em 2022. De acordo com o jornal Sunday Times , o taitiano e o nigeriano Amos Adamu foram acusados de pedirem dinheiro em troca de votos para selecionar o país do Oriente Médio no Mundial.

"Estou profundamente desapontado com as acusações feitas contra mim pelo Comité de Ética e refuto completamente a decisão tomada", disse Adamu, na ocasião. Segundo informações do jornal The Guardian , Temarii foi banido por oito anos depois de ter violado cinco seções de ética da Fifa e ter aceitado mais de 300 mil euros em troca de votos.


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