O ex-jogador Roberto Baggio abriu na última segunda-feira na cidade de Pádua, na Itália, um processo pelas ofensas recebidas do líder da associação de direitos dos animais " 100% Animalisti ", Paolo Mocavero.
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No entanto, apesar de Roberto Baggio ter marcado presença no tribunal, o juiz adiou a audiência para o próximo dia 18 de junho.
O craque italiano é um amante da caça e a ONG "100% Animalisti" fez duras críticas contra o ex-jogador. Em uma delas, segundo o atleta, a associação espalhou cartazes ofensivos em sua cidade natal, Caldogno.
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No entanto, a gota d'água para Baggio foi por conta de uma publicação nas redes sociais feita em 2016, o que gerou o processo por difamação pela internet. "Baggio tem a coragem de se definir budista e gostar de caçar, ele não conhece o significado de algumas palavras indo para o exterior para as infames viagens da morte", escreveu a ONG em uma publicação.
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Considerado um dos maiores jogadores italianos de todos os tempos, Baggio é ídolo em grande parte dos clubes em que atuou, como Bologna, Fiorentina, Juventus e Vicenza. O ex-atleta de 51 anos ainda tem passagens por Milan e Inter de Milão, mas nunca atuou em clubes de fora do seu país natal. Ele encerrou sua carreira de jogador de futebol profissional em 2004, quando tinha 37 anos de idade e atuava pelo Brescia.
Seus títulos de maior expressão são dois Campeonatos Italianos, conquistados por Milan e Juventus, e duas Copas da Uefa, por Juve e Inter de Milão.
Alegria para os brasileiros
Os brasileiros que vivenciaram a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, vão se lembrar de Roberto Baggio. Na final daquele Mundial diante da Itália, depois de empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, o Brasil sagrou-se tetracampeão nos pênaltis justamente em uma cobrança desperdiçada pelo camisa 10, chutando por cima do gol de Taffarel.