Os problemas nos vestiários do Paris Saint Germain na temporada vem sendo divulgados constantemente pela imprensa de todo o mundo, mesmo sendo sempre negado pelos atletas do clube e pela comissão técnica. A relação conturbada do técnico Unai Emery com parte do elenco do PSG e as disavenças entre Neymar e Cavani foram capa dos principais tablódes desde o início da temporada. Entretanto, o livro "PSG, a virada não vai acontecer" aborda, com detalhes, estas e outras polêmicas do clube.
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Publicado em francês com o título de " PSG , la remontada n'aura plus lieu" , o livro é assinado por Damien Degorre e Arnaud Hermant, dois jornalistas franceses que acompanham os bastidores do clube para o jornal L'equipe . A obra aborda as principais polêmicas desde que o clube foi adquirido por 50 milhões de euros, em 2011, pela Qatar Investment Authority. Algumas das história são de conhecimento público, outras foram reveladas pela primeira vez na mídia.
O livro conta sobre a divisão no elenco do PSG após a chegada de Neymar e Dani Alves e revela quem está de cada lado. Um dos grupos é formado pelos brasileiros, tanto os que chegaram, quanto os mais antigos, como Thiago Silva e Marquinhos. Do outro lado estão os outros sul-americanos do elenco do clube, como Cavani, Di Maria e Pastore.
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PSG x Barcelona
Outra parte importante do livro conta os bastidores da eliminação da Champions League para o Barcelona, em fevereiro deste ano. O clube francês venceu no jogo de ida, em casa, por 4 a 0, mas foi goleado no duelo de volta por 6 a 1 no Camp Nou. A obra conta detalhes do vestiário da equipe e a decepção dos atletas. Na partida, o clube espanhol foi comandado por Neymar, que hoje veste o uniforme da equipe de Paris.
Além disso, o livro conta que a partida foi decisiva para mudar a relação do técnico Unai Emery e o capitão da equipe, o brasileiro Thiago Silva. A relação entre os dois é fria, e clima entre os dois é conturbado. Além disso, os jogadores não concordam com alguns métodos do treinador, como o uso de longos vídeos de análises das partidas, algo que os atletas consideram entendiante.
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Outro ponto revelado é que o PSG não detém nenhuma porcentagem dos direitos de imagem de Neymar, mesmo tendo desembolsado R$ 222 milhões na sua contratações e pagar salários de cerca de R$ 144 milhões anualmente.