O ex-técnico da seleção brasileira Dunga afirmou nesta quarta-feira que qualquer treinador do mundo gostaria de comandar a Itália, seleção que não conseguiu se classificar para a Copa do Mundo de 2018 que será disputada na Rússia.
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Dunga , capitão do tetra, está em Florença, cidade no norte do país europeu, para uma homenagem da Fiorentina, clube que defendeu entre 1988 e 1992, e foi perguntado por jornalistas se gostaria de treinar a Azzurra.
"Todos os treinadores do mundo gostariam, mas não acredito que haja essa necessidade", declarou o ex-jogador, acrescentando que o futebol italiano deve "reencontrar suas características e as qualidades de jogo que sempre o marcaram".
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"O futebol italiano sempre foi apreciado pela fase defensiva e ofensiva, o 'tiki-taka' não combina com ele", disse. Dunga será incluído no "hall da fama" da Viola, em cerimônia às 20h30 (horário local) desta quinta-feira.
Fiorentina em ação no Italiano
Carreira
Gaúcho de Ijuí, Carlos Caetano Bledom Verri, conhecido como Dunga, foi um volante dos mais cascudos. Começou a carreira no Internacional em 1983, mas passou também por Corinthians, Santos, Vasco no Brasil, além de Pisa, Fiorentina, Pescara, Stuttgart e Júbilo Iwata, na Europa e Japão.
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Com a seleção brasileira profissional jogou de 1987 a 1998 e disputou duas Copas do Mundo, sendo campeão em 1994. Dunga venceu ainda uma Copa das Confederações, duas Copas América e três torneios sub-20. Treinou o Brasil em duas oportunidades, de 2006 a 2010 e de 2014 a 2016. Na primeira passagem conquistou dois títulos e na segunda foi um fiasco, sendo demitido com a seleção fora da zona de classificação para a Copa.