O lateral-direito brasileiro Daniel Alves revelou como foi todo processo que o tirou da Juventus, da Itália. e o levou até ao PSG, da França. O experiente jogador de 34 anos de idade admitiu que estava "quase acertado" com o Manchester City, mas que os amigos que tem no clube parisiense o fizeram mudar de ideia.
Leia também: Investigação de corrupção sobre dono do PSG pode levar Neymar ao Real Madrid
"Vim pela ambição do PSG e pelos meus amigos também, não sou hipócrita, porque tenho muitos amigos aqui no elenco", disse em entrevista ao "Le Parisien". "Eles desempenharam o seu papel, tinha terminado meu contrato com a Juventus e estava quase acertado com o Manchester City. Mas aí apareceram os meus amigos, o clube a direção", disse.
Leia também: Polícia francesa encontra bomba perto de estádio do PSG horas antes de jogo
"Começaram a me explicar o que era realmente o clube, os objetivos que tinham e os líderes que estavam procurando, futebolistas que poderiam trazer algo mais dentro e fora de campo", explicou Dani Alves.
Ele sabia que Neymar chegaria
O lateral confirmou também que preferiu escolher o clube de Paris ao invés do Manchester City porque sabia que Neymar chegaria. "Sabia que ele queria outras coisas e que queria sair de Barcelona. Conhecia as intenções de Neymar desde a concentração com a seleção brasileira (em junho)", revelou o lateral.
"Os desafios e as novidades do PSG encheram nossos olhos e eu disse a Neymar que ele era livre para fazer o que quisesse, mas comecei a ter dúvidas quando ele começou a fazer a pré-temporada com o Barcelona, nos Estados Unidos", contou.
Leia também: "Eu e Neymar não precisamos ser amigos, somos profissionais", diz Cavani
Daniel Alves se disse muito feliz por poder jogar novamente ao lado de Neymar e avisou que ambos vão buscar muito mais glórias do que aquelas que conquistaram juntos no Barcelona. Ele também comentou o episódio polêmico do atacante com Cavani.
"Houve muita confusão no PSG ali, eu não sou o pai de Neymar, sou amigo dele, irmão dele. Muito menos sou pai de Cavani. Peguei a bola para eu fazer a batida da falta, mas Cavani e Neymar também queriam bater a falta. São coisas que acontecem, mas não há mau caratismo de ninguém. É bom discutir as coisas", finalizou.