No dia seguinte à paralisação do jogo entre Palmeiras e Al-Ahly, as condições climáticas voltaram a protagonizar uma interrupção no Mundial de Clubes, desta vez no duelo entre Benfica e Auckland City, nesta sexta-feira (20), pela segunda rodada do Grupo C da competição.
Também por conta de um alerta de tempestade e raios na região, o jogo, disputado no estádio do Orlando City, na Flórida, foi suspenso após o término do primeiro tempo. Este é o quarto confronto paralisado em função do risco de tempestade de raios no Mundial nos Estados Unidos.
No momento da pausa forçada, os portugueses já venciam por 1 a 0, com gol marcado pelo argentino Di María.
Assim como aconteceu no jogo do Palmeiras, o telão do estádio anunciou aos torcedores de Benfica e Auckland o protocolo a ser seguido, orientando ao público que procurasse abrigo nas áreas internas do Orlando City Stadium.
Cabe destacar que isso acontece nos jogos dos Estados Unidos quando cai um raio em uma distância inferior a 16km do estádio. O procedimento é esperar 30 minutos. Se cair outro raio na região, contam outros 30 minutos. Se não, o jogo será retomado.
A determinação não se aplica apenas a partidas de futebol, mas a diferentes modalidades esportivas realizadas em eventos a céu aberto, por conta de uma recomendação do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos.
A orientação surgiu após a morte de um torcedor durante uma etapa da Nascar, em 2012, no autódromo de Pocono, quando uma tempestade elétrica atingiu o local. A família da vítima processou a organização do evento, à época.
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