Apesar do faturamento recorde, primeiro ano de Augusto Melo no Corinthians termina com déficit
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Apesar do faturamento recorde, primeiro ano de Augusto Melo no Corinthians termina com déficit

Apesar de ter conseguido uma arrecadação recorde na história do clube, o Corinthians encerrou 2024 com um aumento considerável no endividamento da equipe. 

O iG Esporte teve acesso ao balanço financeiro do Corinthians na última temporada, a primeira de Augusto Melo na presidência. Vindo de três anos consecutivos de superávit, o Timão recuou e registrou um deficit de R$ 181,766 milhões em 2024. 

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Ao todo, o endividamento do Corinthians agora chegou a R$ 1,8 bilhão, que somado com os R$ 668 milhões do financiamento da Neo Química Arena, gera um total de R$ 2,5 bilhões. 

O clube reconhece a gravidade da situação, busca melhorias para a situação, mas aponta que "herdou" uma dívida de quase R$ 200 milhões da gestão anterior, comandada por Duílio Monteiro Alves. 

O balanço feito ao final de 2023 apontava uma dívida de R$ 1,9 bilhão, o que indica um aumento de R$ 600 milhões do endividamento no primeiro ano da gestão de Augusto Melo. 

Faturamento recorde

O que torna o aumento da dívida ainda mais preocupante é o fato de que em 2024 o Corinthians teve a maior renda bruta da sua história, faturando R$ 1,1 bilhão, crescimento de 15% em relação a 2023. 

O balanço aponta que a principal fonte de renda do Corinthians na última temporada foi a venda dos seus jogadores, que em 2024 somou R$ 338,4 milhões. Acordo sobre os direitos de imagem e os patrocínios foram outras duas grandes fontes de faturamento, somando respectivamente R$ 295 milhões e 253,7 milhões. 

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Apesar do alto faturamento, o Corinthians também registrou gastos astronômicos. Augusto Melo assumiu com a promessa de formar um elenco competitivo e isso fez com que o Timão gastasse um valor bem alto em salários. 

Ao todo, foram R$ 428,6 milhões gastos em salários, direitos de imagem e demais encargos. Em comparação com o ano de 2023, foi um aumento de cerca de R$ 30 milhões no pagamento de vencimentos mensais.

Outras duas fontes de despesas elevadas foram os juros das dívidas, que atingiram R$ 279,1 milhões gastos, e também o pagamento de empréstimos que o clube fez para honrar seus compromissos. 

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