
Os profissionais responsáveis pela saúde de Diego Maradona nos dias anteriores à morte do craque seguem sendo julgados na Argentina. Na última terça-feira (18), o depoimento de um integrante da polícia de Buenos Aires chamou atenção pelas revelações detalhadas sobre as condições em que ele encontrou o corpo do ex-jogador.
Lucas Farias, que atualmente ocupa o cargo de subcomissário da polícia de Buenos Aires, foi o primeiro oficial a entrar na residência em que Maradona morreu. Ele chegou ao local cerca de uma hora e 20 minutos após o falecimento do ex-atleta.
Segundo o jornal argentino “La Nacion”, Lucas Farias descreveu da seguinte forma a cena com a qual se deparou:
“Espiei no quarto e vi algo proeminente na cama. Estava coberto. Era o corpo de Diego. Fiquei extremamente surpreso ao ver Maradona daquele jeito”, declarou o policial durante o julgamento.
“Fiquei impressionado com a posição cadavérica, o abdômen muito inchado, prestes a explodir. Fiquei surpreso ao ver Maradona daquele jeito. Nunca pensei que veria essa imagem”, completou Lucas Farias.
Relembre o caso
Em abril de 2023, quase três anos após a morte de Maradona, a Justiça da Argentina resolveu abrir um julgamento contra os profissionais que cuidaram do ex-jogador em seus momentos finais. Ao todo, sete profissionais estão sendo julgados. As sessões começaram na terça da semana passada (11).
O estado, através da Câmara de Apelações e Garantias de San Isidro, afirma que a equipe 'incorreu em ações e omissões defeituosas, determinantes para o resultado da morte ora imputada'. A autópsia da morte revelou um 'edema pulmonar agudo secundário à insuficiência cardíaca crônica exacerbada'.
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