O julgamento dos profissionais responsáveis pela saúde de Maradona nos dias antes de sua morte começou nesta terça-feira (11). Ao todo, sete médicos estão sendo investigados pelo Estado por 'homicídio com possível intenção'. As sessões serão realizadas em San Isidro, região metropolitana de Buenos Aires.
Maradona faleceu no dia 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, após uma parada cardiorrespiratória. A expectativa é que o julgamento dure até julho, ou seja, cerca de quatro meses. Ao todo, mais de 100 testemunhas serão ouvidas pela Justiça.
Entre as pessoas que serão ouvidas pela Justiça da Argentina estão familiares do ex-jogador, amigos, jornalistas, funcionários e médicos que estiveram ao lado de Maradona ao longo dos anos. Todos os médicos acusados negam qualquer responsabilidade na morte do argentino.
Ao todo, oito profissionais estão sendo investigados, sendo eles o neurocirurgião Leopoldo Luque; a psiquiatra Agustina Cosachov; a médica que coordenava os cuidados domiciliares, Nancy Forlini; o médico clínico Pedro Di Spagna; o psicólogo Carlos Díaz; o coordenador de enfermagem Mariano Perroni; o enfermeiro Ricardo Omar Almirón; e a enfermeira Dahiana Gisela Madrid
Desses, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid entrou com um pedido para ser julgada de maneira separada dos restante dos réus, que foi acatado pela Justiça. O julgamento de Dahiana começou em outubro do ano passado, mas ainda não teve uma sentença.
Relembre o caso
Em abril de 2023, quase três anos após a morte de Maradona, a Justiça da Argentina resolveu abrir um julgamento contra os profissionais que cuidaram do ex-jogador em seus momentos finais.
O estado, através da Câmara de Apelações e Garantias de San Isidro, afirma que a equipe 'incorreu em ações e omissões defeituosas, determinantes para o resultado da morte ora imputada'. A autópsia da morte revelou um 'edema pulmonar agudo secundário à insuficiência cardíaca crônica exacerbada'.
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