O atacante Jonathan Calleri,
do São Paulo
, se colocou à disposição do Nacional (Uruguai) para ajudar o zagueiro Juan Izquierdo,
que permanece internado no Hospital Albert Einstein. De acordo com o jornal uruguaio "Ovación",
o ídolo do Tricolor ofereceu seu cartão de crédito para bancar todas as despesas do defensor adversário.
Segundo informou o jornalista uruguaio Martín Charquero, nesta segunda-feira (26), Calleri disse ao dirigente do Fernando Brusco, do Nacional, que gostaria de pagar todos os gastos necessários para Juan Izquierdo, para que não lhe "faltasse nada". A publicação não diz se o cartola do time do Uruguai aceitou a ajuda do centroavante argentino.
O último boletim divulgado pelo Hospital Albert Einstein trouxe informações pessimistas. De acordo com a nota, a avaliação médica deste domingo (25) "mostrou uma progressão do comprometimento cerebral e um aumento da pressão intracraniana. O documento finaliza afirmando que "Juan segue em cuidados neurológicos intensivos, dependente de ventilação mecânica".
Izquierdo sofreu uma arritmia cardíaca durante a partida entre São Paulo e Nacional, no Morumbis, na noite da última quinta-feira (22), em partida válida pela Copa Libertadores da América. Atendido dentro de campo, ele foi retirado do estádio de ambulância e recobrou a consciência.
No caminho para o Hospital Albert Einstein, porém, ele sofreu uma parada cardíaca e precisou ser reanimado com o uso de um desfibrilador. Seu estado de saúde é grave.
Apoio do São Paulo
O Tricolor paulista vem demonstrando solidariedade ao jogador e ao Nacional. Além da ajuda oferecida pelo atacante Calleri, outros jogadores do São Paulo visitaram Izquierdo no hospital.
Antes da partida contra o Vitória, neste domingo (25), pelo Campeonato Brasileiro, os atletas são-paulinos entraram com uma camiseta homenageando Izquierdo e desejando forças.
Em entrevista coletiva, o técnico Luís Zubeldía afirmou que o elenco do São Paulo está abalado com a situação . O meio-campista uruguaio Michel Araújo, por exemplo, foi às lágrimas ao saber do último boletim médico do colega de profissão.
“Nosso grupo é muito sensível a situações (como a do Izquierdo). Isso te golpeia, a sensibilidade, porque esse jogador é muito jovem. É um de nós. Qualquer um de nós poderia passar por isso. Aconteceu muito perto da gente. E esse grupo com a sensibilidade que tem, são seres humanos, com certeza ficou golpeado”, disse Zubeldía.
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