A vitória do Flamengo contra o Criciúma ficou marcada pelo pênalti bizarro e incomum assinalado aos 39 minutos da segunda etapa, quando uma segunda bola foi arremessada ao campo e chutada pelo atleta do clube catarinense contra a bola que estava em jogo. Horas após a partida, os responsáveis por fazer a bola voltar ao campo apareceram nas redes sociais e estão sendo chamados de heróis.
Os irmãos Edinho Alves e Erik Victor são torcedores do Flamengo e moradores de Brasília. Essa foi a primeira vez de Erik assistindo o clube de coração ao vivo e os irmãos contam que por pouco não estavam em outro local:
“Comprei o ingresso justamente no inferior para ver de perto Gabigol, Arrascaeta, De la Cruz... A gente foi para o estádio um pouco atrasado, então não esperava que fosse chegar e conseguir ficar lá embaixo. Chegamos correndo, cortando todo mundo, e fiquei lá em cima de início. Meu irmão desceu para ver se tinha lugar e achou dois. Aí pouco antes do lance do gol, não sei se foi o Arrascaeta que chutou, a bola foi parar lá em cima, veio descendo e parou na nossa mão”, contou Edinho ao Globoesporte.
Bola não foi jogada de propósito
Edinho ainda explicou como a bola foi parar dentro do campo de jogo, afirmando que alguém deu um tapa na bola, escapando de sua mão:
“A galera toda em volta querendo pegar, a gente tirou foto e eu levantei ela para comemorar. Aí alguém deu um tapa, e a bola foi parar lá no campo. A galera não gostou porque atrapalhou o ataque do Flamengo e começou a vaiar. Depois que saiu o pênalti, todo mundo começou a gritar: "Herói, herói!"”, completou Edinho.
Nas redes sociais, um vídeo foi compartilhado mostrando o momento. Não é possível ver o tapa, somente a bola indo em direção ao gramado e torcedores protestando:
Relembre o lance:
Aos 39 minutos do segundo tempo, a bola que estava com os irmãos acabou retornando ao campo de jogo, quando Barreto, atleta do Criciúma, chutou a segunda bola contra a bola que estava em jogo, o que resultou em pênalti para o Flamengo.
Após a partida, Barreto declarou que fez a ação de forma instintiva e que queria sinalizar para o árbitro da partida a presença de duas bolas no campo de jogo. O atleta declarou ainda que em momento algum queria prejudicar o Criciúma ou seus companheiros.