O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) mais uma vez se pronunciou sobre a polêmica Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Praias, e citou até mesmo Neymar, que recentemente se envolveu em uma polêmica com Luana Piovani, por supostamente estar fazendo parte do grupo que iria privatizar cerca de 100 km de praia no litoral nordestino.
Em entrevista ao ‘Globo’, o senador afirmou que não teria benefícios com a área privatizada, e afirmou que não está recebendo nenhum ganho financeiro vindo do jogador do Al-Hilal.
“Não sou proprietário de área beneficiada, não estou levando dinheiro do Neymar, nem do empreendimento que ele fará. Isso é narrativa. Quero desconstruir a fake news de privatização das praias”, disse o senador.
O político argumenta que sua intenção é exterminar a taxação do local e com isso instigar novos empreendedores a investirem na área: "(Quero) acabar com o foro, o laudêmio e a taxa de ocupação, a fim de dar segurança jurídica para que as pessoas possam ser de fato as proprietárias".
Entenda a PEC da privatização das praias
A PEC busca modificar a Constituição para retirar da posse da União os "terrenos de marinha". Esses terrenos abrangem toda a área do litoral brasileiro, em uma faixa de 33 metros de largura, medida a partir do mar em direção ao continente.
Atualmente, a Constituição Federal prevê que esses terrenos são bens da União, sem nenhuma relação com a Marinha das Forças Armadas. Segundo estimativas da Secretaria de Gestão do Patrimônio da União (SPU), existem cerca de 2,9 milhões de imóveis localizados em terrenos de marinha, com apenas 565 mil cadastrados.
A União estima que esses terrenos têm um valor de R$ 213 bilhões e geram uma renda de R$ 1,1 bilhão em taxas relacionadas a comércios e indústrias situados nessas áreas.
Veja abaixo uma galeria de fotos de Neymar:
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