Livia Gabrielle
, que morreu após encontro com Dimas Cândido
, jogador da base do Corinthians
, teria sido derrubada no chão do prédio
durante o socorro prestado pelo Samu. O advogado de defesa do atleta reforçou essa versão, que foi primeiramente dada por Luís Latoreira, síndico do edifício.
Veja uma galeria de fotos de Dimas Cândido:
Tiago Lenoir, advogado de Dimas, afirmou que os enfermeiros estavam despreparados para atuar na situação, e além disso, criticou a demora do socorro prestado. Desde a ligação ao Samu para a entrada de Livia no hospital, teriam se passado 90 minutos , as informações são do Metrópoles.
"O que tem que ser verificado e avaliado é o tempo de resgate. É comum ficar 21 minutos um menino de 18 anos fazendo a ressuscitação dela? É assim que funciona? Os atendentes do Samu estão preparados para emergências ginecológicas? Pelo que conversei com especialistas, poderiam ter orientado ele mesmo a fazer o tamponamento do sangramento", disse o advogado de Dimas.
O síndico do prédio também comentou o caso, há alguns dias: "O motorista precisava de um treinamento adequado, porque ele não teve a capacidade de estacionar a viatura. Depois, não conseguiram levar a maca, eles tiveram que descer carregando a menina em um lençol. No caminho, ainda deixaram ela cair no chão", disse Luís ao jornal.
Relembre o caso
Lívia morreu após ter relações sexuais com Dimas. A jovem estava no apartamento do atacante de 18 anos, quando foi levada ao pronto-socorro do Hospital Municipal do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, depois que o jogador acionou o Samu. Ela apresentava forte sangramento nas partes íntimas, sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias e acabou falecendo.
Dimas compareceu ao 30º DP, da Polícia Civil, no Tatuapé, para prestar esclarecimentos. Em seu primeiro depoimento, o jogador afirmou que conversava há alguns meses com a jovem pelas redes sociais, que nunca tinham se visto pessoalmente e que aquele tinha sido o primeiro encontro dos dois. Dimas também afirmou que, durante a relação sexual, a jovem desmaiou e, então, ele ligou para o Samu e prestou o socorro.
Ao comparecer pela primeira vez na delegacia, Dimas negou que tenha inserido algum objeto em Lívia durante o ato sexual.
O atestado de óbito, divulgado pelo Hospital Municipal do Tatuapé na última quinta-feira (1), apontou que Lívia faleceu devido à "ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda".
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