Caso Dimas: condomínio dificultou socorro à jovem, dizem enfermeiros
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Caso Dimas: condomínio dificultou socorro à jovem, dizem enfermeiros

Relatos dos socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) responsáveis por socorrer a jovem Livia Gabrielle , que morreu há algumas semanas após encontro com um jogador da base do Corinthians , afirmam que os porteiros do prédio dificultaram o atendimento à jovem. 

Veja uma galeria de fotos de Dimas, jogador que estava com Livia: 

Dimas Cândido de Oliveira Filho Reprodução / Instagram
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A equipe de investigação da 5ª Delegacia da Mulher de São Paulo está analisando os depoimentos dos enfermeiros. Áudios enviados a grupos de socorristas do SAMU no WhatsApp, dão conta de que o acesso à Livia no apartamento do jogador, onde a jovem teve a primeira de quatro paradas cardiorrespiratórias, teria sido mais lento do que deveria. As informações são do jornal "Metrópoles". 

"Tinha que entrar dentro do estacionamento para ter acesso ao bloco. Mas a ambulância não passava ali pela altura. Além disso, não tinha ninguém para sinalizar a gente dentro do condomínio. Eu perguntei para um moço que ficava numa barraquinha onde ficava a torre 3. Não era tão longe a distância, uns 200 metros, mas a gente não sabia onde era", teria dito uma socorrista, que ainda reclamou da disponibilidade de apenas um elevador. 

O síndico do prédio, Luís Latoreira, afirma que não havia sido avisado aos porteiros que uma ambulância estava a caminho, e por isso esse foi o procedimento adotado pelo condomínio. 

Luís ainda afirma que a equipe de socorristas, que teria deixado Livia cair no chão durante o atendimento prestado, precisa de mais treinamento: "O motorista precisava de um treinamento adequado, porque ele não teve a capacidade de estacionar a viatura no estacionamento do condomínio. Depois, não conseguiram levar a maca, eles tiveram que descer carregando a menina em um lençol. No caminho, ainda deixaram ela cair no chão", disse o síndico ao 'Metrópole'.

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