Acusado de estupro, Daniel Alves depõe em último dia de julgamento e diz:
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Acusado de estupro, Daniel Alves depõe em último dia de julgamento e diz: "Estávamos desfrutando"

Nesta quarta-feira (7), aconteceu o terceiro e último dia do julgamento do jogador Daniel Alves, que está sendo acusado de violentar sexualmente uma mulher , em Barcelona, na Espanha. Após mudar suas versões por cinco vezes, o brasileiro prestou seu depoimento, no qual afirma ter tido relação consensual com a vítima.

Veja uma galeria de fotos de Daniel Alves:

Daniel Alves (novo) Reprodução/Instagram
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"Ela estava na minha frente (no banheiro) e começamos a relação. Lembro que ela sentou em mim. Não sou um homem violento. Não a forcei a praticar sexo oral. Ela não me disse nada. Estávamos desfrutando os dois e nada mais", disse Daniel em parte de sua declaração. 

Daniel Alves afirmou que não falou de atos sexuais nas primeiras versões para "preservar seu casamento com Joana Sanz". Além do depoimento do jogador, o julgamento também contou com declarações de profissionais forenses, análise de provas biológicas e apresentação de material documental, como vídeos de câmeras de segurança. 

Confira o depoimento de Daniel Alves abaixo:
"Eu entrei na discoteca e os funcionários me levaram para a reserva da mesa 6. Depois pedi para trocar para a 7 porque a 6 estava longe da pista de dança. Estavam duas meninas lá e ficaram por um tempo. Dançávamos bem próximos, de forma respeitosa. Sim, acho que elas sabiam que era eu porque mais de uma vez me pediram para tirar foto.

Por um tempo a dançar mais próximo, começou a roçar suas partes nas minhas. Coloquei a mão e quando começou a pressão sexual, falei para ir ao banheiro, e ela disse que tudo bem. Disse a ela que iria primeiro e ela me deixou esperando. Achei que ela não viria, pensei que não queria vir. Baixei as calças, sentei no vaso sanitário, ela se ajoelhou e começou a me fazer sexo oral.

Ela estava na minha frente e começamos a relação. Lembro que ela sentou em mim. Não sou um homem violento. Não a forcei a praticar sexo oral. Ela não me disse nada. Estávamos desfrutando os dois e nada mais. Sim, estou dizendo o mesmo que das outras vezes. Soube pela imprensa que estavam me acusando".

Após o depoimento de Daniel Alves, as partes envolvidas no julgamento fizeram suas considerações finais. A promotoria rebateu a possibilidade de o jogador estar embriagado na noite em que o crime aconteceu:

"Pelas câmeras, quando ele entra, você vê perfeitamente uma pessoa caminhando normal, acenando para a recepcionista, para os garçons. Quando ele vai embora junto com Bruno (amigo de Daniel Alves), cercado pelos seguranças, não se vê ele cambaleando. Estava normal", disse Ester García, advogada da denunciante, antes de completar:

"Não é não. Ela disse 'quero ir já'. Ele sabia que ela não queria, pois ela tinha manifestado. Ele deu tapas na cara, ato de humilhação. Ele diz que estava numa posição passiva e ficou sentado todo o tempo no assento. Não condiz com tudo. É impossível. Ele se colocou numa posição totalmente de vítima, que estava numa posição passiva. Isso é um absurdo", concluiu a acusação.

Já a advogada Inés Guardiola, que representa Daniel Alves, persistiu na tese de que o ato sexual entre o atleta e a denunciante foi consentido:

"A violência descrita pela denunciante na penetração é incompatível com a prova pericial médica. Nenhum ferimento nas suas genitais interna ou externa. Corrobora que a relação sexual foi consentida", disse.

Inés também negou que Daniel Alves tenha agredido a jovem e voltou a falar sobre o suposto estado de embriaguez do brasileiro:

"Não tinha nenhuma vermelhidão. É incompatível com a mecânica que (a suposta vítima) descreve (...). Daniel Alves estava intoxicado por álcool no momento dos acontecimentos", declarou.

Por fim, a advogada pediu liberdade condicional para o jogador e a devolução dos passaportes da Espanha e do Brasil.

Possível pena para Daniel Alves
Em caso de condenação, Daniel Alves pode pegar até 12 anos de prisão. Esta é a pena pedida pela acusação. O Ministério Público, por sua vez, solicita nove anos de detenção ao jogador brasileiro.

Ainda não há uma data estipulada para a divulgação do veredito, mas a expectativa é de que a decisão seja anunciada em cerca de 30 dias.

Relembre o caso
Daniel Alves é acusado de agredir sexualmente uma jovem dentro de um banheiro na boate Sutton, em Barcelona, na Espanha. O caso ocorreu em dezembro de 2022 e ele foi preso preventivamente em janeiro de 2023.

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