Edilson 'Capetinha' vê racismo em atitude de torcedores do Palmeiras
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Edilson 'Capetinha' vê racismo em atitude de torcedores do Palmeiras

A torcida do Palmeiras cobriu o rosto de Edilson na homenagem que o clube fez no Allianz Parque ao time campeão paulista em 1993, na partida contra o Corinthians, no último final de semana, o que gerou um incômodo para o ex-jogador.

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Segundo o comentarista do "Jogo Aberto", da Band, seus familiares foram expostos ao que aconteceu e viu racismo na atitude dos torcedores. 

"Ontem, o Neto falou sobre essa foto [da torcida do Palmeiras] e você [Renata Fan] está me dando a oportunidade hoje. A gente fica triste porque envolve muita gente. Minha mãe viu e ficou muito triste. Eu fiquei mais triste por ela, não por mim. Acho que a gente, que jogou em vários clubes, demos o sangue, o suor, a gente se dedicou e, de repente, alguns torcedores tem uma atitude dessa de cobrir meu rosto e mudar a cor da minha pele nas pernas. Na verdade, isso foi o que mais me deixou triste", disse no Jogo Aberto, hoje.

"Eu sou negro e tenho orgulho. Não precisava fazer isso. A minha identificação com a torcida do Corinthians é grande, mas não apaga minha história no Palmeiras. Dei tudo na minha passagem lá. Conseguimos tirar o time de uma longa fila, 17 anos sem título. Me sinto injustiçado, fiquei triste na hora, mas a vida é assim mesmo. Recebi mensagens da torcida do Corinthians, dizendo que sou ídolo. Minha história ninguém apaga. Quando ela é bem construída, ninguém apaga", completou.

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