O Ministério Público do Trabalho abriu uma investigação contra o ex-presidente da CBF, Rogério Caboclo , por conta das denúncias de abuso sexual feitas contra ele por uma funcionária da entidade. Em nota, o órgão informou que a denúncia foi enviada a um dos membros da Coordenadoria Regional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade), o Procurador do Trabalho Artur de Azambuja Rodrigues, “que irá determinar as medidas de investigação cabíveis”.
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Em denúncia feita na semana passada, a funcionária acusou Caboclo de causar constrangimento, com perguntas de cunho sexual, como se ela tinha o hábito de se masturbar, e de tentar obrigá-la a comer um biscoito para cães, chamando-a de "cadela". Sob efeito de álcool, ele teria também a constrangido na frente de diretores da entidade, criando histórias de relacionamentos entre ela e outros funcionários da CBF .
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Antes de ser alvo de investigação, Rogério Caboclo chegou a oferecer um acordo de R$ 12 milhões para que a funcionária não divulgasse as gravações e negasse o ocorrido, segundo o programa “Fantástico”, da TV Globo. A secretária, no entanto, recusou a proposta.
O afastamento temporário de Caboclo vai durar 30 dias. Se não conseguir comprovar sua inocência ao Comitê de Ética da CBF no período, uma nova eleição será convocada, como determina o estatuto da entidade.