Daniel Correa
Erico Leonan/São Paulo FC
Daniel Correa

Por unanimidade, o Tribunal de Justiça do Paraná decidiu que Cristiana Brittes, esposa do empresário Edison Brittes - que confessou ter matado o ex-jogador do São Paulo, Daniel Correa -, vai a júri popular. O crime ocorreu em outubro de 2018

Após, no começo deste ano, o Ministério Público do Paraná pedir para que ela  também fosse a júri popular, os desembargadores da 1ª Câmara Criminal, em Curitiba, confirmaram agora que ela responderá pelos crimes de corrupção de menor e coação do curso do processo. 

Em contato com a imprensa, o advogado da família Brittes, Claudio Dalledone Junior, apontou que vai recorrer da decisão. "Iremos recorrer já que contraria a posição do próprio Ministério Público de 2º grau e a pacífica jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça", afirmou ele.

Além de Edison e Cristiana, respondem pelo crime a filha do casal, Allana, e outros quatro réus: David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King. 

Vale lembrar que Cristiana está em liberdade desde setembro de 2019, um mês depois da filha, Allana, deixar a prisão após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).  Edison Brittes está preso em São José dos Pinhais.

Relembre o caso:

O atleta foi encontrado em uma plantação, em outubro de 2018, parcialmente decapitado e com o pênis decepado. Em um primeiro momento, Cristiana Brittes foi presa, suspeita de participar do assassinato. Dias depois, seu marido Edison Brittes Junior se entregou à polícia em São José dos Pinhais e assumiu a autoria do assassinato.

Seu argumento é de que Daniel tentou estuprar sua esposa. Porém, a polícia concluiu que isso não ocorreu. Segundo ele, a sessão de espancamento do jogador teria começado em sua casa, para onde todos foram após o aniversário de 18 anos de Allana, filha do casal, e que também foi presa.

Mais três pessoas que teriam participado do assassinato (convidados da desta de aniversário de Allana) também foram presos. Além deles e do três membros da família, uma jovem que trocou beijos com Daniel e que estava na casa onde começou o crime brutal também virou ré no crime. Ela cozinhou na casa, após a morte do jogador.

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