Nesta segunda-feira, a Federação Paulista de Futebol (FPF) e o clubes envolvidos no Paulistão decidiram por unanimidade pela paralisação do Estadual ao longo da Fase Emergencial do combate à pandemia em São Paulo, que se estende até o dia 30 de março.
A FPF ainda estudou a hipótese de sediar os jogos em outros estados, mas o Rio negou qualquer possibilidade de o Maracanã receber alguma partida e Minas, em um primeiro momento, concordou, porém, com o enrijecimento dos protocolos sanitários por parte do governo do estado, as negociações também desandaram.
A partir dessa decisão, a retomada do Campeonato fica marcada para quarta-feira, dia 31 de março, quando será disputada a oitava rodada. Em relação aos jogos que ficam com a data prejudicada, a quinta, sexta e sétima rodadas, a Federação declarou que serão reagendados em um “momento oportuno”, mas o encerramento continua confirmado para o dia 23 de maio.
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"A FPF e os clubes, por meio de seus departamentos de Comunicação e Marketing, se reunirão com o propósito de intensificar as campanhas relativas aos cuidados de higiene, isolamento social e vacinação, visando amplificar as informações sobre medidas sanitárias de combate à pandemia", declarou a Federação, por meio de uma nota.
A possibilidade já era um tema na pauta do governador João Doria desde o último dia 9, quando o procurador-geral do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Mario Sarrubbo, recomendou publicamente a suspensão de jogos de futebol e de atividades religiosas coletivas.
"À luz dos princípios da prevenção e precaução em matéria de saúde pública, (recomenda que Doria) tome as devidas providências para suspensão da realização de cultos, missas e demais atividades religiosas de caráter coletivo e de eventos esportivos de qualquer espécie, inclusive partidas de futebol, durante a fase vermelha do Plano São Paulo", afirmou Sarrubbo em nota.