Corinthians foi condenado pela Fifa para pagar R$ 3,4 milhões de dólares ao Nagoya Grampus , do Japão. Na cotação atual, esse valor beira cerca de R$ 18,2 milhões. Essa ação se deve a contratação de Jô e os envovidos têm até o dia 26 de fevereiro para apresentar a defesa.
A sentença foi proferida pela Fifa em novembro do ano passado, porém, o clube e jogador aguardavam a íntegra do processo para que pudessem preparar os recuros necessários.
Os advogados de Jô acreditam que será possível anular a condenação feita em um primeiro momento.
Jô tinha vínculo com o Nagoya Grampus até o fim do ano passado. Porém, o clube alegou que o atacante teria abandonado o emprego, o que fez com que os pagamentos fossem suspensos a partir de abril e com que o clube entrasse com um pedido indenização referente ao valor restante do contrato, que estava previsto até dezembro.
De acordo com informações divulgadas pelo advogado de Jô, Breno Tannuri , ao Globo Esporte, o jogador teria entendido que para se recuperar de uma lesão que sofria, aconselhados de médicos e fisoterapeutas, deviria manter seu tratamento no Brasil, enquanto clube desejava que o jogador ficasse no Japão.
Jô teria voltado ao Japão em abril, após tratamento, mas retornado ao Brasil por conta da pandemia do coronavírus, que suspendeu o campeonato. Mas, o Nagoya Grampus havia liberado o jogadores, porém, exigido que eles ficassem no país asiático.
O atacante teria sido avisado semanas depois que seu salário estava suspenso. Teria tentado explicar sua volta ao Brasil, mas a justificativa não foi o suficiente para evitar a briga na FIFA.
O advogado de Jô está de acordo com a punição pela volta ao Brasil, mas para ele, não havia justificativa para o rompimento de contrato.
Atualmente, o atacante tem três anos de contrato assinado com Corinthians.