Um detalhe vem chamando a atenção no acidente aéreo que matou neste domingo o presidente do Palmas e mais quatro jogadores do time . Ainda não há uma explicação oficial do motivo do embarque de pelo menos três dos mortos, já que eles haviam testado positivo para Covid-19 e não estavam aptos a jogar.
Na terça-feira passada, dia 19, o Palmas informou que o goleiro Ranule, o lateral-esquerdo Lucas Praxedes e o zagueiro Noé (todos vítimas no acidente) estavam com coronavírus. Na última quarta-feira, inclusive, eles não participaram do jogo do Palmas contra o Real Noroeste, na fase inicial da Copa Verde, que terminou com a vitória por 2 a 0.
Até o momento, o clube alegou que o embarque isolado se deu em função da limitação do voo deste domingo, às 18 horas, que levaria o restante do grupo para Goiânia, para a partida contra o Vila Nova. De acordo com o Palmas, a CBF só disponibiliza 23 bilhetes aéreos para a delegação de cada time. Com um elenco e comissão técnica maior, o time se viu obrigado a separar o elenco.
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Questionado, o departamento de comunicação do clube afirmou que mais detalhes sobre o embarque dos atletas infectados serão dados em breve.
Enquanto isso, Adair Meira, pai do empresário Lucas Meira, presidente do time, está se deslocando a Palmas para buscar o corpo do filho, que deverá ser sepultado em Goiânia. Segundo informações dos Bombeiros, o bimotor modelo Baron de prefixo PT-LYG, ainda estava iniciando a decolagem e voava a 500 metros da cabeceira da pista quando caiu. Três equipes atuaram no combate às chamas, rescaldo e resgate dos corpos.
Equipes da Polícia Militar e IML também estiveram no local. Por sua vez, a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, divulgou nota de pesar em solidariedade às famílias.