A Polícia do Rio de Janeiro segue investigando e ouvindo testemunhas do acidente envolvendo o lateral Marcinho
, ex-Botafogo, que assumiu ter atropelado um casal no último dia 30 de dezembro
, matando um homem e deixando sua mulher em estado grave.
Em documento obtido pela CNN, uma das testemunhas afirma que o jogador estava dirigindo em alta velocidade, a cerca de 100 km/h, quando atingiu o casal, e que momentos após o acidente, viu garrafas de bebidas alcoólicas sendo retiradas do veículo de Marcinho.
Em seu depoimento, o lateral afirmou que não havia bebido no dia e que estava a 60 km/h quando atropelou Alexandre Silva de Lima e Maria José Cristina Soares, que segundo ele surgiram de maneira repentina na frente de seu veículo.
Marcinho, que já não é mais atleta do Botafogo, afirmou também que deixou o local sem prestar atendimento às vítimas por medo de ser agredido pelas pessoas presentes no local.
"Foi um acidente, foi inevitável. O casal atravessou fora da faixa de pedestres. Estava escuro, a praia estava cheia, ele (Marcinho) não conseguiu frear a tempo. Ele ficou muito assustado na hora, com vidro nos olhos, e ficou com medo de ser linchado porque as pessoas estavam se juntando no local", afirmou o advogado Gabriel Habib, que representa o jogador.