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Ivan Storti/Santos FC
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O Santos se posicionou oficialmente a respeito de denúncias de assédio moral entre funcionários do clube, que foram levadas à público por meio de uma reportagem no site da "ESPN" publicada nesta quarta-feira (23) .

No comunicado, o Peixe afirma que assim que a direção teve conhecimento dos fatos, o Departamento Judiciário e a Divisão de Inquérito e Sindicância da instituição foram acionadas.

Em relação a denúncia de assédio moral direcionada por uma ex-funcionária do setor de Recursos Humanos do Alvinegro contra o superintendente de administração finanças, Luiz Eduardo Silveira, o clube afirma não foram constatados indícios, sendo que a denunciante, que seguiu tendo a sua identidade preservada, foi dispensada do clube por insatisfação no seu aproveitamento em três setores diferentes.

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Já a vitima do caso de racismo teve o seu nome revelado. O advogado Cléber Pinto, que teve um áudio vazado, onde denuncia diretamente ao presidente do Santos, Orlando Rollo, uma injúria racial cometida pelo gerente de controladoria, Roberto Rabelato, gravou um vídeo onde diz que recebeu um pedido de desculpas formal que foi aceito.

- Vim tratar de uma questão de injúria racial que incorreu comigo, levei ao conhecimento do presidente e ao Comitê Gestor, no qual fui prontamente acolhido. Tive pedido de desculpas formal pelo ofensor, no qual eu aceitei esse pedido. A partir desse momento dei o caso como encerrado, Nunca autorizei a gravação da minha fala em uma reunião que ocorreu. Houve uma deturpação daqueles fatos. Todavia, quero deixar bem claro, que o Santos Futebol Clube tem como principio a igualdade entre as pessoas, seus funcionários, Não há, nesse sentido, da minha parte, nenhuma ressalva - disse Cleber em trecho da gravação.

A nota aponta que Cleber pediu desligamento do Santos para melhor apuração dos fatos. O comunicado, inclusive, diz que na mesma reunião onde as falas do advogado foi gravada, o presidente Orlando Rollo acenou a possibilidade de prisão em flagrante contra Rabelato, mas o próprio ofendido optou por não levar o caso adiante. 

Confira na íntegra a nota do Santos FC

"O Santos FC esclarece fatos sobre matéria veiculada pelo portal ESPN:

Quanto aos fatos narrados, cabe explicar que todas as providências foram imediatamente adotadas quando os fatos foram narrados à direção do clube, quer seja em acionar o Departamento Jurídico, instaurar procedimento na Divisão de Inquérito e Sindicância e que fossem adotadas as devidas questões relativas à Polícia Judiciária.

Quanto a questão do assédio moral, foram ouvidos todos os funcionários e não foi constatado qualquer indício nesse sentido. A citada funcionária foi realocada e testada em três setores diferentes sem conseguir aproveitamento satisfatório em suas atividades laborais, motivo pelo qual foi devidamente desligada.

Salienta-se que o áudio captado se deu de maneira ilegal e sem o conhecimento dos presentes, porém a veiculação na mídia se deu de maneira deturpada e sem outros trechos importantes.

Sobre a questão da injúria racial, a vítima – o colaborador Dr. Cléber Pinto – destaca que recebeu todo o apoio da direção do clube e no vídeo aqui postado afirmou ter aceitado o pedido de desculpas e explicações do colaborador acusado, dando o caso por encerrado.

O Presidente Orlando Rollo, ainda na citada reunião, após ouvir atentamente ambas as versões, acenou por efetuar a prisão em flagrante e foi obstado pelo próprio Advogado “vítima”, o qual foi enfático em não desejar dar qualquer tipo de prosseguimento no caso.

Reitera-se, por fim, que o crime de injúria racial tem natureza de ação penal condicionada à vontade da vítima.

O SFC informa que o colaborador acusado se desligou do clube para que a apuração interna prossiga de maneira independente e livre de qualquer interferência na apuração dos fatos".

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