O rebaixamento do Cruzeiro continua sendo assunto, mesmo após seis meses do ocorrido. Desta vez, Adilson Batista, técnico que foi rebaixado com a equipe e demitido no início do ano, falou sobre o ano turbulento de 2019, e espera a prisão de dirigentes do clube mineiro.
Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola , o ex-jogador foi direto quando questionado o que espera que aconteça com o ex-presidente Wagner Pires de Sá, o vice-presidente de futebol, Itair Machado , e o diretor geral Sérgio Nonato.
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"Eu vou esperar eles serem presos. O Ministério Público, a Polícia Federal (têm que agir). Eles têm que vir (para Curitiba, na Polícia Federal). Têm que pagar, porque o que eles fizeram com o clube é para sair enjaulado", desabafou.
Ainda em entrevista, ele falou sobre o que presenciou durante a sua passagem como técnico. "O Cruzeiro tinha jogadores com salário de R$ 1 milhão que ficavam no banco. Jogador ganhando R$ 900 mil, R$ 800 mil, R$ 700 mil. Tem menino da base ganhando R$ 150 mil. Cara que fez cinco jogos. Tinha menino lá que o empresário recebeu R$ 500 mil em comissão. Teve indenização de R$ 50 milhões. Hoje, o rombo é de R$ 1 bilhão. É difícil, você fica triste", apontou.
Conhecido por provocar o Atlético Mineiro em suas passagens pelo futebol mineiro, Adilson, mesmo diante da situação do Cruzeiro, não poupou o rival. Em resposta a um internauta que participou da live, dizendo que o Otero , meia atleticano, havia enviado um míssil para ele, em referência ao gol da vitória no último clássico, Adilson provocou.
"Parecia um gol do título. Você precisava ver a festa que fizeram. Ganharam do juvenil. "Lá (Cruzeiro) tem quatro finais de Libertadores. O outro lado chegou em uma e o cara tropeçou e ganharam nos pênaltis. Lá é o Cruzeiro o maior. É o que chega. É o que tem mais título. Não tem jeito", finalizou.