O ativista LGBTI+ Agripino Magalhães , que denunciou Neymar pelo crime de homofobia - após um áudio vazado em que o atleta chama o ex-padastro, o modelo Tiago Ramos , de ‘viadinho’ -, revelou estar sofrendo ameaças de morte.
Agripino contou ao jornal O Dia, do Rio de Janeiro, que deu entrada no Ministério Público , na quinta-feira, com um pedido de inquérito para apurar as ameaças que vem sofrendo desde que entrou nas Justiça contra o atacante.
Leia mais: Coronavírus adia nova cirurgia prevista para Michael Schumacher
“Recebi mensagens pesadas nas redes sociais, mas comecei a ficar assustado mesmo com as ligações telefônicas. As pessoas me ameaçam e demonstram saber da minha rotina, da minha vida. Estou com medo”, revelou ele ao veículo.
O ativista ainda disse que seu advogado, Ângelo Carbone, está providenciando uma forma de pedir proteção especial para a polícia caso as ameaças contra continuem.
Recentemente, Agripino também pediu na Justiça a apreensão do passaporte de Neymar , para que o jogador não deixe o Brasil e, consequentemente, não atrapalhe as investigações. Porém, o atacante é esperado na cidade de Paris já neste fim de semana, para se apresentar ao PSG .
Em isolamento no Brasil desde março por conta da pandemia do novo coronavírus , há a possibilidade de Neymar ficar um período em quarentena quando chegar à França, já que o governo daquele país está considerando essa hipótese para pessoas que chegam de nações considerados de risco, como é o caso do Brasil .