Em nota à imprensa, a agência que gerencia a carreira do goleiro Bruno Fernandes confirmou que o goleiro voltará a atuar em 2020, mas não deu detalhes de qual seria o destino do ex-jogador do Flamengo. Solto desde o ano passado, após cumprir pena pela morte da modelo Eliza Samúdio, em 2010, ele conseguiu autorização na Justiça de Minas Gerais para se mudar para Arraial do Cabo .

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Goleiro Bruno assinou contrato com a Associação Registanea Esporte Clube, time amador de Minas Gerais
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Goleiro Bruno assinou contrato com a Associação Registanea Esporte Clube, time amador de Minas Gerais


Na nota, a empresa J Winners diz que Bruno mantém vínculo com "a estrutura sediada na Europa, sendo que neste 2020 atuará através de empréstimo em solo brasileiro". E que "ele está empenhando todos os esforços em trabalhos diários, para atingir o melhor da sua forma física e técnica, a fim de atuar com excelência".

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Ao se confirmar a mudança de Bruno de Varginha, em Minas Gerais, para a cidade da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, houve especulações de negociações com clubes locais, como a Cabofriense. Todas elas foram desmentidas pelos respectivos dirigentes .

O Caso

Bruno deixou a cadeia em julho do ano passado após ganhar direito a cumprir pena em regime semiaberto. O juiz Tarcísio Moreira de Souza autorizou que o atleta fique em prisão domiciliar e determinou que ele cumpra algumas condições, como comprovar, num prazo de 30 dias, que estava trabalhando. De acordo com a decisão do magistrado, em caso da não comprovação de trabalho, Bruno “deverá prestar serviço em obra, ou instituição pública ou entidade conveniada com o Juízo da Execução”. Morando em Arraial do Cabo, Bruno terá que continuar cumprindo as condições impostas, mas a Vara de Execuções Penais do Rio que ficará responsável pelo processo de cumprimento da pena pelo goleiro.

Bruno foi condenado a uma pena de 20 anos e 9 meses pela morte de Eliza Samúdio, que ocorreu em 2010, e pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho dos dois. Bruno também havia sido condenado por ocultação de cadáver, pena que foi depois extinta, após a Justiça de Minas entender que o crime prescreveu. O filho do casal vive com a avó materna no Mato Grosso do Sul

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