Representantes da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf)
Divulgação/Fenapaf
Representantes da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf)

A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) respondeu nesta quarta-feira, dentro do prazo delimitado, a proposta feita pelos clubes para o período de interrupção do futebol por causa do coronavírus. O sindicato trouxe em documento a posição dos jogadores de rejeitar a oferta de redução de 25% dos salários durante a pausa.

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Segundo documento enviado ao presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, responsável pela interface entre as partes, a recusa também se embasa no posicionamento dos atletas no sentido de temerem "elevado grau de inadimplência de alguns clubes".

Os atletas concordaram com férias coletivas , mas não de 20 dias, conforme proposta inicial dos clubes. O período desejado é de 30 dias. O pagamento integral das férias, segundo a resposta do sindicato, além do terço constitucional, deve ser feito até o dia 4 de maio.

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A contraproposta assinada por Felipe Augusto Leite, presidente da Fenapaf , ainda traz a demanda por uma licença remunerada de 10 dias entre Natal e Ano Novo.

A Fenapaf pontua que o desejo de que os clubes continuem negociando os termos salariais citados inicialmente, apesar das férias coletivas.

O sindicato estabelece como condição para formalização do acordo o pagamento do salário e da parcela de direito de imagem referente a março. E que isso seja feito até 7 de abril.

Os atletas requerem ainda que a CBF seja interveniente/anuente em caso do acordo coletivo, sendo a entidade responsável pelo pagamento, caso os clubes não arquem com os compromissos salariais/direitos de imagem de março. A Fenapaf enxerga a medida como "eficaz".

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