O Tribunal de Apelação do Paraguai ratificou a prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Roberto de Assis Moreira, na Agrupácion Especializada da Policia Nacional, em Assunção. Com essa determinação, o ex-jogador de futebol continuará detido na cadeira de segurança máxima. A decisão foi tomada nesta sexta-feira pela mesa julgadora formada pelos magistrados Gustavo Santander, Gustavo Ocampo e Pedro Prefeito Martínez.
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O pedido foi feito pela defesa do ex-jogador na quinta-feira. Ele já passou sete noites no sistema prisional desde que foi detido, na sexta-feira da semana passada, por portar documentos paraguaios falsificados.
"Independentemente de se tratar de um crime, o risco do perigo de fuga é alto. Nós temos que dar tempo à Justiça", argumentou o magistrado Pedro Mayor Martínez à rádio "ABC cardinal 730 AM".
O magistrado mencionou que, nesse tipo de medida, o tribunal imediatamente entra em contato com as partes que fizeram o pedido de apelo e informam que a revisão da medida cautelar havia sido rejeitada. Entre os principais agravos da defesa está a falta de justificativa e motivação da decisão, entre outras, o que as leva a analisar a resolução nesse contexto.
O tribunal considerou que o mérito da resolução se encontra dentro dos requisitos regulamentares, o que é necessário para restringir a liberdade de Ronaldinho e de seu irmão, vinculado aos atos puníveis do uso de documentos com conteúdo falso.