Fluminense venceu o Botafogo por 3 a 0 neste domingo (9) e chega confiante para enfrentar o Flamengo na semifinal
Divulgação/Maracanã
Fluminense venceu o Botafogo por 3 a 0 neste domingo (9) e chega confiante para enfrentar o Flamengo na semifinal

O clássico valia praticamente nada para efeitos de classificação na Taça Guanabara. O Fluminense avançou em primeiro do Grupo B e enfrentará o Flamengo em uma das semifinais, quarta-feira (12), no Maracanã. Mas como radiografia deste início de temporada, a vitória tricolor por 3 a 0 sobre o Botafogo — placar construído ainda no primeiro tempo — evidenciou o contraste entre os rivais.

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Viu-se um Fluminense mais organizado e intenso, tendo em Nenê o símbolo da letalidade neste Estadual: o meia de 38 anos chegou aos cinco gols em seis partidas, ficando no topo da artilharia da competição.

"Começar bem a temporada faz bem. Fisicamente estando bem, tecnicamente você se sobressai. Muito feliz por essa fase", disse Nenê .

O tricolor terminou a fase classificatória do primeiro turno, somando 15 pontos, o que representa a melhor campanha até o momento.

Do outro lado, apareceu um Botafogo já eliminado e com um técnico pressionado pela torcida. Levando em conta que foi a primeira derrota do time principal do Alvinegro na temporada, parece precoce o grito de “fora, Valentim”. Mas a contrariedade da arquibancada faz sentido quando se observa o desempenho do time no ano passado e a perspectiva do trabalho para este ano.

O japonês Keisuke Honda , badalado reforço alvinegro, chegou a um dos camarotes do Maracanã aos 36 minutos do primeiro e nem viu dois dos três gols do Fluminense. Ambos de Nenê.

Se estivesse na arquibancada, Honda até poderia ficar animado com os minutos iniciais do Botafogo. Danilo Barcelos, por exemplo, acertou o travessão de Muriel em uma cobrança de falta. Mas isso não passou de uma falsa impressão de que o time teria boa atuação.

O que impressionou mesmo foi a conclusão de Nenê no primeiro gol do Fluminense. Após cruzamento certeiro de Gilberto, veio uma batida, firme, precisa , no ângulo. Quando Gatito esboçou reação, a bola já tinha estufado as redes.

A construção dessa jogada sublinhou um ponto relevante no Fluminense: a volta de Wellington Silva. O atacante estava emprestado ao Internacional e trabalhou com Odair Hellmann no ano passado. O retorno veio a calhar tanto por ser opção importante para o lado de campo e ter identificação com o clube.

O dinamismo de Wellington Silva pela direita e Marcos Paulo pela esquerda foi o combustível para a ótima atuação tricolor. Com eles, o Flu se recompôs bem ao ser atacado e aproveitou saídas em velocidade. Há de se pontuar o ótimo entendimento com os laterais Gilberto e Egídio.

A solidez do time foi o alicerce para Nenê brilhar. Com pé canhoto calibrado, o meia fez o segundo gol tricolor, de fora da área. A irritação dos jogadores Botafogo era nítida, mas o time não mostrou repertório para mudar o panorama do jogo.

Um minuto após Honda entrar em campo, Wellinton Silva fez o terceiro para o Fluminense, em um primeiro tempo de almanaque.

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Na etapa final, o jogo foi bem administrado pelo Flu, que ainda desperdiçou um par de chances. Ao fim das contas, a sensação é que 3 a 0 foi pouco.

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