Edison Brittes Júnior preferiu ficar em silêncio no interrogatório realizado nesta quarta-feira pela Justiça sobre o assassinato do jogador Daniel Correa, morto em outubro de 2018. O acusado já confessou ter matado o atleta após a festa de aniversário da filha Allana Brittes.
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Edison Brittes não respondeu às perguntas feitas pelo Ministério Público e deixou a sala de audiência no Fórum de São José dos Pinhais em pouco mais de cinco minutos, de acordo com o UOL. Também acusados no caso Daniel , Ygor King e David Vollero foram chamados depois de Edison e mantiveram o silêncio. O advogado dos dois disse que orientou os clientes na estratégia de defesa.
"Eles ficaram em silêncio por orientação minha tendo em vista que há necessidade de que é preciso ver primeiro o que o Edison vai falar. Ficou claro que a participação é somente das agressões por isso que ficaram em silêncio. Talvez até o final da audiência pode ter alguma situação", explicou o advogado Rodrigo Faucz.
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Edison Brittes , David Vollero, Ygor King e Eduardo Henrique da Silva levaram o jogador Daniel Correa até a Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, onde o atleta foi degolado e mutilado em 27 de outubro de 2018.