O Vasco derrotou o São Paulo por 2 a 0 em São Januário na tarde de domingo. Entretanto, um triste fato chamou a atenção durante a partida. Após o primeiro gol cruzmaltino, a torcida do Vasco começou a gritar cânticos homofóbicos contra o tricolor. O árbitro Anderson Daronco precisou interromper o jogo para que os torcedores cessassem os cânticos de cunho ofensivo.
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Durante o programa 'Expediente Futebol' da Fox Sports , o comentarista Felipe Facincani afirmou que é preciso entender a linha tênue entre uma brincadeira e o preconceito de fato.
"A gente tem que entender qual é a linha tênue entre uma brincadeira e uma tiração de sarro - que até pessoas que são homossexuais brincam uns com os outros com palavras que costumeiramente a gente tende a achar, agora, que são ofensivas - e quanto que isso é realmente uma discriminação social, racial, que aí, para mim, qualquer tipo de brincadeira já ultrapassa o limite"
"Para mim, a discriminação, a palavra 'fobia', o racismo, é quando você, em uma questão cultural impede ou bloqueia quaquer tipo de direito igual, humanitário, a um ser humano por uma opção. Seja abrir uma conta no banco, um emprego, uma questão social, de casamento, enfim. Acho que isso extrapola qualquer tipo de direito", comentou.
Segundo o jornalista, os recorrentes casos de homofobia no futebol são 'brincadeiras para tentar desestablizar' os adversarios.
"Geralmente no futebol, isso tem sido mais uma brincadeira para tentar desestabilizar. Para mim, passa batido. Eu tenho essa visão. Eu não sou homofóbico, não sou racista, muito pelo contrário. Se a gente então transformar o 'time de v...' em 'time de palhaço', o palhaço vai se sentir ofendido"
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"Então, eu parto por esse lado, que é mais uma tiração de sarro do que uma discriminação de fato, uma coisa odiosa. Respeito a opinião de todo mundo, espero que tentem compreender a forma que eu enxergo. Só isso", finalizou o comentarista da Fox Sports .