O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) divulgou que a impugnação do resultado da partida entre Botafogo e Palmeiras, pela 06ª rodada do Campeonato Brasileiro, será julgada na próxima terça-feira (18), em Salvador.
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Derrotado por 1 a 0, o Botafogo indicou que o VAR , o assistente de vídeo, foi utilizado de forma incorreta na partida. A equipe se baseia na regra 5 da Fifa e no protocolo 8.12 do VAR, que alega que a decisão do árbitro não pode ser alterada após o reinício da partida.
O lance da reclamação aconteceu quando o goleiro Gatito soltou a bola na finalização do atacante Dudu, do Palmeiras . Gabriel, do Botafogo, pisou no tornozelo direito de Deyverson , do Palmeiras, que caiu no gramado. Primeiro, o árbitro Paulo Roberto Alves Junior deu cartão amarelo para o atacante alviverde por simulação. Depois, o juiz foi alertado pelo VAR e foi conferir as imagens, quando sinalizou o marcou o pênalti, que foi convertido por Gustavo Gómez .
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O Botafogo alega que a partida já havia sido reiniciada depois que Deyverson recebeu o cartão amarelo. Gatito, então, dá a saída de jogo, toca a bola para Gabriel, que devolveu ao paraguaio antes que Paulo Roberto apitasse e paralisasse a partida para receber a ajuda do VAR.
O QUE DIZ A REGRA?
O protocolo do VAR informa que as decisões devem ser tomadas antes que a bola entre em campo novamente, porém, em um dos tópicos, ele afirma que um jogo, a princípio, não pode ser invalidado em quatro situações. Uma delas é ''em caso de revisão de uma situação/decisão não passível de revisão'', que seria o caso do lance reclamado pelo Botafogo .