A eliminação diante do São Paulo na semifinal do Campeonato Paulista dentro do Allianz Parque abalou as estruturas do Palmeiras, que há alguns meses celebrava a conquista do Campeonato Brasileiro.
No dia em que o Palmeiras encara o Junior Barranquilla pela Copa Libertadores, nesta quarta-feira, a sede do clube alviverde amanheceu pichada.
Leia também: Ex-goleiro Marcos detona atletas do Palmeiras: "Decisão tem uns que somem"
Entre as principais exigências dos torcedores estão a saída do atacante colombiano Borja , que virou reserva e não vem sendo aproveitado, e de Leila Pereira , conselheira do clube e dona da Crefisa , principal patrocinadora do time.
"Muito dinheiro, pouca obrigação", "Fora Borja", "Fora Leila" e "time pipoqueiro" eram algumas das frases pichadas nos muros do Allianz Parque.
Em outra frase, a Mancha Verde, principal organizada do clube, foi chamada de "torcida vendida" – isso fazendo referência às doações recebidas da Crefisa nos últimos anos para o carnaval e a homenagem feita para Leila Pereira, que agora dá seu nome à quadra da Mancha.
Leia também: Bolt vence partida de futmesa e provoca Deyverson com dancinha de Gustagol
Neste ano, a Crefisa foi responsável por repassar, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, R$ 3,42 milhões à escola de samba Mancha Verde, que acabou sendo a campeã do carnaval.
Fora do Paulistão, o Palmeiras se concentra na disputa da Libertadores e se prepara para o início do Brasileirão, no final deste mês.