Assassino confesso do jogador Daniel Corrêa, Edison Brittes Júnior foi transferido na manhã desta sexta-feira da Casa de Custódia de São José dos Pinhais para a Casa de Custódia de Curitiba, em mais um capítulo do caso Daniel.
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Por meio de sua assessoria de imprensa, o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), afirmou que a transferência do homem que lidera a lista dos suspeitos do caso Daniel aconteceu às 10h e foi feita por motivos de segurança, sem dar mais detalhes.
Em entrevista à Rede Massa , no entanto, o advogado de defesa de Brittes, Claudio Dalledone, revelou que a mudança foi feita após seu cliente receber uma oferta para fugir da cadeia.
“O que ocorre dentro da cadeia é que eles [os presos] recebem bilhetes e em um dos bilhetes existia uma proposta de arrebatamento dele. Um preso fez um bilhete e disse ‘Se você me pagar R$ 70 mil, eu consigo te arrebatar’”, afirmou Dalledone.
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A motivação do crime confessado por Edison Brittes contra a vida de Daniel teria sido porque ele encontrou o atleta deitado ao lado de sua esposa, no quarto do casal. Antes de ser agredido e morto, o próprio jogador mandou fotos para um amigo em que ele realmente aparecia deitado junto com Cristiana Brittes.
Edison, então, com a ajuda de outras pessoas, espancou o jogador e o levou para uma rua deserta, onde ali ele o decepou e o matou. Antes, Daniel havia participado da festa de 18 anos da filha de Edison, Allana Brittes.
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No total, sete pessoas são acusadas de envolvimento pela morte do jogador - seis estão presas (Edison Brittes, Cristiana Brittes, Allana Brittes, Eduardo da Silva, Ygor King e David William da Silva). Já Evellyn Brisola Perusso responde no caso Daniel em liberdade.