Nesta quarta-feira, a Associação Chapecoense de Futebol e a Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo da Chapecoense (AFAV-C) apresentaram a Fundação Vidas , instituição que atuará na criação de um fundo financeiro para dar suporte às famílias das vítimas do acidente com avião da Chapecoense durante todo o período dos pedidos de indenizações na justiça.
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A Fundação Vidas terá sede em Chapecó e uma diretoria composta por membros do clube e representantes das famílias das vítimas do acidente com avião da Chapecoense . O foco principal da Fundação é atender quatro pilares básicos: saúde, educação, moradia e alimentação.
“A relação entre a Chapecoense e a famílias está em constante aprimoramento e evolução. Entendemos que, hoje, elas precisam ser assistidas de alguma forma e a Fundação Vidas é um grande passo para que elas mantenham suas despesas enquanto perdurem as ações na justiça”, explicou Thiago Degasperin, advogado do clube e um dos envolvidos no projeto.
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O trabalho agora é buscar parceiros dispostos a contribuir com a causa. Os recursos arrecadados serão repassados de forma mensal, fixa e igualitária a todos os parentes das vítimas brasileiras do acidente. A Chapecoense, além de ser agente captador de parcerias, já se dispôs a ser um dos patrocinadores, inclusive, disponibilizando e administrando o imóvel onde funcionará a sede da Fundação Vidas, em Chapecó .
“Por trás de uma vida, há sempre uma família. Essa é a motivação que deu origem ao nome da Fundação. Muito importante ter o clube conosco neste projeto, pois ele pode angariar parceiros dispostos em ajudar a nossa causa”, disse Fabienne Belle, presidente da AFAV-C.
A ajuda é uma tentativa de sanar a necessidade de algumas famílias que têm enfrentado dificuldades, recorrendo a empréstimos bancários e a ajuda de amigos e parentes. A expectativa dos advogados é a de que as ações judiciais durem cerca de cinco anos, período em que a Fundação Vidas atuaria junto aos parentes das vítimas.
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Além das famílias das vítimas do acidente com avião da Chapecoense , estiveram presentes no encontro os sobreviventes Alan Ruschel e Neto, jogadores da equipe catarinense, além do jornalista Rafael Henzel.