Os caminhos de Palmeiras e do meia Jorge Valdivia voltam a se cruzar nesta quinta, às 21h45, no Chile, pelas quartas de final da Libertadores da América. Desta vez jogador e clube lutam pelos mesmos objetivos, mas em lados opostos.
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Pelo verdão, Valdivia atuou em duas oportunidades, de 2006 a 2008 e de 2010 a 2015. Somadas as passagens, o meia que nasceu na Venezuela e naturalizou-se chileno entrou em campo 240 vezes e marcou 41 gols. O "Mago" sempre foi alvo de polêmicas com os adversários e caiu nas graças da torcida alviverde por “abusar” contra os rivais de São Paulo.
E mesmo com toda esta relação de títulos e carinho pelos palmeirenses, o camisa 10 do Colo-Colo continua o mesmo. Ele garante que tudo isso fica fora do campo.
“Aqui no Chile estou defendendo o time que me deu tudo. Então não tem essa (de não comemorar gol contra o Palmeiras)”, disse.
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“Claro que para a torcida tem diferença de saber que um cara que jogou lá, identificado, estará como adversário. Até hoje recebo o carinho deles. Só digo que dentro de campo estou defendendo o Colo-Colo e vou me doar, dar sangue pelo meu time. Sei que será duro, difícil. A única diferença de quando joguei lá é que agora será tudo contra mim”, ressaltou o chileno.
Valdivia foi revelado pelas categorias de base do Colo-Colo e atuou no time profissional de 2002 a 2006 (1ª passagem) e retornou em junho do ano passado. Foram 43 partidas e 17 gols.
“A imprensa daqui (Chile) nunca dá o Colo-Colo como favorito. Não somos realmente”, finalizou o "Mago".
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Sobre o reencontro com o meia, o técnico palmeirense Luis Felipe Scolari evitou polêmicas antes da bola rolar. “Vamos enfrentar o Colo-Colo e não o Valdivia . Me preocupo com o Colo-Colo não com o Valdivia”, tratou de avisar o treinador.