O presidente José Carlos Peres já avisou que o novo Executivo de Futebol do Santos
será um profissional "identificado com a história e tradição do clube". Diante desta declaração muitas especulações rondam o nome do substituto de Ricardo Gomes, que trocou o Peixe pelo Bordeaux, da França. E o volante Renato é um dos cotados.
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"As vezes a solução está embaixo do seu nariz", deixou escapar o técnico Cuca sobre o novo Executivo de Futebol, em entrevista coletiva antes do clássico deste domingo, às 16 horas, na Vila Belmiro, contra o São Paulo. Ele se referia ao volante Renato .
Renato tem 38 anos de idade, foi bicampeão brasileiro pelo Santos e teve passagem vitoriosa pelo futebol espanhol. O atleta retornou ao futebol brasileiro em 2013 para atuar pelo Botafogo, do Rio de Janeiro, e, logo após, acertou com o Santos onde está, nesta segunda passagem, desde 2014.
O camisa 8 já avisou, várias vezes, que a carreira profissional está na reta final. O atleta programou sua aposentadoria para o fim de 2016, e, convencido pela diretoria anterior, renovou até o final deste ano.
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Aos amigos mais próximo, Renato comentava algumas vezes sobre seguir carreira “no meio” mas nunca foi taxativo ao assegurar que permaneceria no esporte após pendurar as chuteiras.
Certo é que o volante Renato tem a admiração e o respeito de todos na Vila Belmiro e Centro de Treinamentos Rei Pelé. Muitos ali entendem que o meia, como o novo Executivo de Futebol, seria a pessoa ideal para defender os interesses e ser a ligação perfeita entre dirigentes e vestiário profissional sem deixar que interferissem no trabalho do técnico Cuca. "Não podemos falar nada", sorriu o treinador quando houve insistência no assunto.
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Sem o volante Renato, Cuca prepara o Santos
O técnico Cuca já combinou com o elenco o objetivo principal do Santos na temporada. Dos 15 jogos restantes neste Campeonato Brasileiro, tendo como base a edição anterior, a classificação para a Libertadores da América será alcançada com 8 vitórias e 1 empate nas 15 partidas restantes.E a meta começa no clássico deste domingo, às 16 horas, contra o São Paulo, na Vila Belmiro lotada.
"Quando eu enfrentava o Santos pelo Palmeiras eu dizia que era dificílimo. Em 2015, com o Dorival, o time tinha muita movimentação e eu precisava entender aquilo. Hoje não temos tanta mobilidade mas tenho atletas de velocidade e eu gosto disso", comentou sobre as características do atual elenco alvinegro.
O comandante alvinegro sabe que apesar de ter a força da torcida santista vai encontrar um São Paulo propondo o jogo.
"Vou escalar o Santos de acordo com o adversário. Eu preciso entender o São Paulo. O Aguirre, desde a época do San Lorenzo, Inter, Atético, vem matendo as equipes dele com uma postura semelhante, ele não gosta de puxar todo o time para trás e aguardar um contra ataque. Ele marca em cima, no campo ofensivo, de propor o jogo. Com base nisso montaremos o time", disse.
Cuca sabe que, a partir de agora, poderá trabalhar o time com mais tranqüilidade já que os jogos do Peixe serão aos finais de semana e assim o comandante alvinegro entende que poderá sofrer menos com lesões e buscar a formação ideal.
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"Em um mês não consegui repetir a formação do time por causa da maratona de partidas. Agora, com mais tempo, deveremos dar uma sequência, Claro que temos que ter uma equipe ideal (escalação) porém se eu trocar um ou outro por desgaste é natural", avaliou técnico.
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