O caso Gustavo Scarpa, Fluminense e Palmeiras parece ainda estar longe de um fim. Na última sexta-feira (03), a decisão de uma juíza da Vara do Trabalho do Rio determinou o bloqueio de R$ 200 milhões das contas do jogador e do clube alviverde, após pedido do Flu.
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O despacho é uma medida preventiva que protege os cariocas, caso vençam a ação que corre no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Ainda segundo a decisão, Palmeiras e Scarpa têm cinco dias para o pagamento do valor estipulado.
Por meio de nota, o Palmeiras informou que até o momento nem o clube e nem o jogador foram notificados da decisão.
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O clube alega ainda que qualquer ordem em relação ao Palmeiras é abusiva, pois o mesmo nunca exerceu ou discutiu qualquer ato de defesa no processo.
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Confira a nota na íntegra
"O processo corre em segredo de justiça. A ordem judicial ainda não chegou ao conhecimento do Palmeiras, mas admira a ordem ter chegado ao conhecimento da imprensa antes de chegar ao conhecimento do próprio Scarpa. É preciso que fique claro que o Palmeiras não é parte nesse processo. O Palmeiras nunca se manifestou nem nunca chegou a discutir ou exercer qualquer ato de defesa nesse processo. Portanto, qualquer ordem em relação ao Palmeiras é claramente abusiva, excede completamente os limites processuais e não deve subsistir."
Resumo do caso Scarpa
O jogador rescindiu seu contrato com os cariocas em dezembro de 2017 após entrar na justiça por uma dívida de R$ 9 milhões entre salário e direitos trabalhistas.
Em janeiro, o Palmeiras se aproveitou da situação e contratou Scarpa, que estava livre no mercado. Porém em março o Fluminense conseguiu reverter a decisão da justiça, o que impediu o jogador de atuar pelo Verdão.
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Após três meses sem jogar profissionalmente, Gustavo Scarpa conseguiu sua liberação do Fluminense por meio de um habeas corpus concedido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e acertou seu retorno ao Palmeiras.