O atacante Jô, do Corinthians , foi julgado na tarde desta quarta-feira pela 3ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva ( STJD ) pela agressão ao zagueiro Rodrigo, na derrota para a Ponte Preta , no dia 29 de outubro, e desfalcará a equipe alvinegra em apenas uma partida, escapando, assim, de uma punição mais severa.
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Sendo assim, Jô não entrará em campo no próximo sábado, contra o Avaí, na Arena Corinthians, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, no entanto, ele será titular no duelo diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada. Isso porque a decisão do STJD começa a valer somente no dia seguinte à decisão do pleno, conforme explicou o procurador Felipe Bevilacqua.
O camisa 9 foi julgado com base no artigo 250, que fala em "empurrar acintosamente o companheiro ou adversário, fora da disputa da jogada", isto é, um ato hostil, e a punição mínima era de uma partida. João Zanforlim, que estava à frente do departamento jurídico do clube, conseguiu inabilitar a denúncia, que pedia julgamento com base no artigo 254-A, que fala em "praticar agressão física durante a partida", e a pena prevista é de quatro a 12 jogos de suspensão.
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A procuradoria irá recorrer e a defesa do clube conversará com a diretoria para analisar se entra com um efeito suspensivo para que o atacante jogue no sábado. Em depoimento gravado, já que ele não compareceu na audiência, Jô se defendeu: "Ele (Rodrigo) estava enchendo o saco, tem essa coisa de ficar catimbando, normal. Tive um contato com ele, falei para ele deixar, parar de falar, e continuar o jogo. Não foi uma agressão. Não tenho um histórico", disse.
'Confissão'
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Artilheiro do Brasileirão ao lado de Henrique Dourado, do Fluminense, com 16 gols, Jô chegou a admitir que errou no lance após a vitória sobre o Palmeiras, no último domingo. Já no fim da partida contra a Ponte, o experiente atacante chutou a canela de Rodrigo, mas não recebeu cartão amarelo e o fato não foi sequer citado na súmula. A denúncia se deu após análise das imagens.