A lenda do futebol argentino, Diego Maradona, tido por muitos como o segundo maior jogador da história do futebol, atrás somente do brasileiro Pelé, enviou uma mensagem de apoio ao presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , oferecendo-se como um "soldado" na luta contra o imperialismo norte-americano.
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Assinada também pela sua mulher, Rocío Oliva, Diego Maradona publicou em seu Facebook a seguinte declaração. "Somos chavistas até a morte. E quando Maduro ordenar, estou vestido de soldado para uma Venezuela livre, para lutar contra o imperialismo e aqueles que querem se apoderar de nossas bandeiras, que é o mais sagrado que temos. Viva Chávez! Viva Maduro! Viva a revolução!".
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Mortes
Nas últimas semanas, algumas pessoas morreram por conta da violenta repressão do regime bolivariano de Nicolás Maduro na Venezuela para com pessoas que se manifestavam contra a Assembléia Nacional Constituinte (ANC), que servirá para promover reformas políticas, sociais, jurídicas e econômicas no país, entre elas, dois jogadores de futebol.
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Os jogadores assassinados pelas forças armadas foram identificados como José Gustavo Leal Villasmil e Ender Peña Ricardo Sepúlveda, que atuam nas equipes juvenis do Fundacão Deportiva Puente Real e Lotería de Táchira, respectivamente. Eles estavam na Avenida Rotaria quando oficiais do Estado abriram fogo contra os manifestantes. Além dos dois jogadores, outras 14 pessoas que protestavam contra a Constituinte também foram mortas no final de semana.
Sempre à esquerda
Diego Armando Maradona havia apoiado Nicolás Maduro nas eleições de 2013, quando chegou a participar de atos de campanha. O astro argentino também apoiou muitos líderes da esquerda latina-americana, como o ex-líder venezuelano Hugo Chávez e a presidente Dilma Rousseff. Além disso, Maradona possui em seu braço direito uma tatuagem com o rosto do guerrilheiro Ernesto Che Guevara e disse que Fidel Castro era "como um pai" para ele.