A goleada sofrida pelo Arsenal diante do Bayern de Munique nesta semana, na Allianz Arena, na primeira partida das oitavas de final da Liga dos Campeões - 5 a 1 -, pode findar a era Arsene Wenger no time inglês, uma das mais duradouras carreiras de um treinador à frente de um clube em todo mundo.
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Arsene Wenger treina os Gunners desde 1996 e está em fim de contrato. Sua renovação de vínculo segue emprerrada muito por conta da pressão da torcida, que já não quer mais o francês no comando da equipe, bem como as críticas da imprensa local.
Ele garante que vai continuar trabalhando na temporada que vem, só não sabe aonde. "Aconteça o que acontecer, vou treinar na próxima temporada. Seja aqui (no Arsenal) ou em outro clube qualquer. Isso é certo", disse Wenger em entrevista coletiva, deixando para março ou abril uma decisão sobre o seu futuro.
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Carinho pelo Arsenal
O técnico de 67 anos de idade disse ainda estar habituado às críticas, mas considera também que deve respeitar os seu valores. "Mesmo que eu vá embora, o Arsenal não vai ganhar todos os jogos no futuro. O time não tinha cinco títulos europeus quando eu cheguei aqui", disse Wenger.
"É importante o clube tomar a decisão certa para o futuro. Gosto muito do Arsenal e é muito importante que fique em mãos seguras", acrescentou o treinador.
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Longe do título do Campeonato Inglês, já que o Chelsea lidera a competição com sobras, Arsene Wenger ainda pode tentar dar a volta por cima no segundo duelo da Champions League contra o Bayern, no Emirates Stadium. Para conseguir avançar às quartas de final e continuar sonhando com o título inédito, a equipe londrina precisa vencer por, pelo menos, 4 a 0. A missão é quase impossível.