Jogar no futebol árabe pode ser um excelente caminho para rechear a conta corrente com bastante dinheiro, mas é preciso seguir algumas regras. O meio-campista brasileiro Leonardo, do Al-Jazira, agora sabe bem disso. Ele foi processado pela Comissão Disciplinar da Federação de Futebol dos Emirados Árabes Unidos por ter um "corte de cabelo antiético", considerado ofensivo às tradições do islamismo.
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Além do brasileiro , foram advertidos outros 45 atletas do campeonato local. Entre os mais famosos está o atacante ganês Asamoah Gyan, que possui um penteado diferente e colorido. O jogador de 31 anos de idade está emprestado ao Al Ahli pelo chinês Shanghai SIPG.
Em um primeiro momento, a entidade envia uma carta de advertência ao clube do jogador em questão, com punições que podem variar de multa ou até mesmo suspensão por alguns jogos em caso de descumprimento da regra.
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Não é novidade
No ano passado, o goleiro Waleed Abdullah, do Al-Shabab, da Arábia Saudita, foi forçado a cortar o cabelo na beira do campo após os árbitros da partida afirmarem que o penteado do jogador não se enquadrava com os princípios islâmicos.
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As autoridades do futebol árabe explicam que essa lei foi criada com o temor de as crianças locais passem a adotar os mesmos cortes de cabelo de seus ídolos do esporte, enfraquecendo as tradições islâmicas que não permitem visuais extravagantes. No futebol brasileiro é comum encontrarmos jogadores com cabelos diferentes.