Problema do estádio do Maracanã agora é a falta de luz
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Problema do estádio do Maracanã agora é a falta de luz

Após ter objetos roubados e danificados, o estádio do Maracanã amanheceu seu luz nesta quinta-feira (26). A Light, empresa responsável por gerar a energia elétrica do Rio de Janeiro, cortou o fornecimento por conta de falta de pagamento das contas. A concessionária responsável pelo complexo garantiu, no entanto, que irá quitar as dívidas.

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Em nota oficial, a Concessionária Maracanã afirmou que até esta sexta-feira (27), o pagamento dos boletos atrasados será feito. A empresa ainda fez questão de responsabilizar o Comitê Rio 2016 pelos gastos e a falta de conservação no estádio, como já havia feito anteriormente.

"A Concessionária Maracanã esclarece que vai pagar até esta sexta-feira (27/1) um débito de R$ 1 milhão com a Light, referente aos meses de novembro e dezembro", diz trecho da nota. “A empresa reitera que só não reassumiu o complexo esportivo no dia 30 de outubro de 2016, fim do período de exclusividade do Rio 2016, porque encontrou dezenas de não conformidades, que foram relatadas em documentos enviados ao Governo do Estado e ao próprio Comitê Organizador Rio 2016".

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No acordo entre o comitê dos Jogos Olímpicos e o governo estadual do Rio estava previsto que “(…) o Comitê Rio 2016 deve continuar na posse do Complexo Maracanã até que tenha concluído todas as obras de adequação para que o Maracanã e Maracanãzinho retornem ao seu estado original, mesmo depois do dia 30 de outubro de 2016”.

Leia a nota oficial da Concessionária responsável pelo estádio

"A Concessionária Maracanã esclarece que vai pagar até esta sexta-feira (27/1) um débito de R$ 1 milhão com a Light, referente aos meses de novembro e dezembro. Os débitos são de responsabilidade do Comitê Rio de 2016. A empresa, que reassumiu o complexo por força de uma liminar, reitera que, de acordo com o Termo de Autorização de Uso, documento que disciplinou o uso do complexo durante o chamado período olímpico, a obrigação pelos reparos, bem como das contas públicas, é de responsabilidade do Comitê Rio 2016. De acordo com o TAU, o comitê deve permanecer à frente do complexo até que todos os reparos, assim como débitos, sejam realizados.

A empresa reitera que só não reassumiu o complexo esportivo no dia 30 de outubro de 2016, fim do período de exclusividade do Rio 2016, porque encontrou dezenas de não conformidades, que foram relatadas em documentos enviados ao Governo do Estado e ao próprio Comitê Organizador Rio 2016. São reparos que o Rio 2016 precisava fazer antes de devolver o complexo à Concessionária. Entre as pendencias estão: a falta de um laudo que ateste que a cobertura não tenha sofrido danos; laudo que ateste que o sistema de drenagem do gramado não foi afetado pelas intervenções feitas pelo comitê para a cerimônia de encerramento da paraolimpíada, falta de cadeiras nas arquibancadas; sumiço das catracas eletrônicas; publicidade do Comitê espalhada por todo o estádio; fechaduras quebradas; lixo acumulado; gramado em más condições.

O Termo de Autorização de Uso (TAU – em anexo), contrato assinado entre o Governo e a Rio 2016, prevê que 'o Comitê Rio 2016 deve continuar na posse do Complexo Maracanã até que tenha concluído todas as obras de adequação para que o Maracanã e Maracanãzinho retornem ao seu estado original, mesmo depois do dia 30 de outubro de 2016' (parágrafo 11º de oitava cláusula do contrato).

O TAU ainda prevê que, o Rio 2016 se comprometeu a 'arcar integralmente com as despesas necessárias à utilização da área cedida, tais como: tarifas de água, luz, esgoto, gás, impostas e taxas durante o período de uso exclusivo', o que ainda não foi feito."

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Recentemente, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) precisou recorrer ao Estado para que o Maracanã não continuasse a ser saqueado.

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