Depois de ter desfalcado o futebol brasileiro com contratações de alguns dos melhores jogadores do país, chegou a vez da China atormentar os clubes europeus. Baseados em capitais de empresas nacionais e incentivo do governo do presidente Xi Jinping, o investimento asiático no futebol vem crescendo ainda mais e se mostrando uma forte potência e concorrência.
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Com propostas exorbitantes, a China inflaciona o mercado internacional do futebol. Com contrato assinado na semana passada, Carlitos Tevez vai receber o maior salário do mundo do Shangai Shenhua. O argentino ganhará R$ 129,4 milhões por ano do time chinês.
O português Cristiano Ronaldo também recebeu uma proposta para jogar na Ásia. O atacante ganharia R$ 340 milhões por ano, cerca de R$ 940 mil por dia. No entanto, recusou a oferta.
Acredita-se que até o final de fevereiro, com o fechamento da janela de transferência da China, os clubes gastem mais de R$ 1,7 bilhão na contratação de jogadores. Esse montante superaria R$ 1 bilhão do mesmo período do ano passado.
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O meia brasileiro Oscar foi a primeira transação astronômica a ingressar no futebol chinês. Por uma quantia de R$ 204 milhões, ele trocou o Chelsea pelo Shanghai SIPG. Após o negócio, Antonio Conte, treinador do time inglês, fez um alerta: "O mercado chinês é um perigo para todos os clubes do mundo".
Na mira
Alguns nomes do futebol europeu já estão sendo cobiçados pelos chineses. O brasileiro naturalizado português Pepe, do Real Madrid, vem sendo cotado pelo Herbei Fortune por R$ 51 milhões anuais.
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Diego Costa do Chelsea também recebeu uma proposta de R$ 320 milhões por ano pelo Tianjin Quanjian. No ano passado, o time gastou R$ 54 milhões em contratações de Geuvânio e Jadson.
O ex-jogador e empresário Rafal Scheidt explicou ao "Estadão" que a China prefere os jogadores sul-americanos porque os europeus ainda não se corromperam. "Se um jogador vale R$ 2 milhões, o clube pede R$ 20 milhões para liberá-lo quando fica sabendo que tem uma equipe da China interessada porque eles têm muito dinheiro", disse.