
O bicampeonato da McLaren na Fórmula 1, confirmado neste GP de Singapura , marca definitivamente o fim do ciclo de domínio da Red Bull e o início de outro - ainda que possivelmente breve, devido à mudança de regulamento técnico prevista para 2026.
Foram anos de reconstrução de uma das equipes mais icônicas da Fórmula 1, casa de nomes lendários como Ayrton Senna, Alain Prost e, mais recentemente, o heptacampeão Lewis Hamilton, que iniciou na escuderia britânica sua trajetória vitoriosa na categoria.
Essa é a 10ª vez que a equipe de Woking, no Reino Unido, garante o “caneco” que premia o desenvolvimento dos carros mais rápidos do mundo. O caminho, no entanto, não foi fácil: foram mais de 15 anos de jejum, marcados por uma parceria fracassada com a Honda entre 2015 e 2017.
A virada começou sob o comando de Zak Brown e Andrea Stella, com Lando Norris e Oscar Piastri transformando o projeto bem feito em resultado real nas pistas.
Entre Mercedes e Red Bull: McLaren
E enquanto Mercedes e Red Bull alternavam seus domínios - com Sebastian Vettel (2010-2013), Lewis Hamilton e Nico Rosberg (2014-2020) e Max Verstappen (2021-2023) - a McLaren crescia aos poucos, atraindo novos talentos e parceiros estratégicos. O resultado veio em 2024, quando superou a arquirrival Ferrari na última corrida da temporada e conquistou o título de Construtores.
A história foi reescrita em 2025, mas ainda com mais dominância e com seis corridas restantes no calendário.
Hoje, com a dupla de pilotos mais consistente e talentosa do grid, o futuro da McLaren parece brilhante, mas uma pedra no caminho pode atrapalhar. Em 2026, a Fórmula 1 passará por uma drástica mudança no regulamento, e o ano que se aproxima é uma incógnita para as equipes, pilotos e fãs ao redor do mundo.
Com a revolução técnica no horizonte, uma dúvida paira no ar: estará o tricampeonato em risco diante de tantas incertezas, ou a McLaren será capaz de superar mais uma vez os desafios e manter viva sua recém-chegada hegemonia?