Um dos consultores da RBR polemizou ao afirmar que a Fórmula 1 é muito física para mulheres. Em entrevista ao jornal austríaco "Kleine Zeitung", Helmut Marko, 76, afirmou que a participação de mulheres na principal categoria do automobilismo é inviável. Segundo ele, as exigências físicas de um carro de Fórmula 1 são maiores do que as mulheres podem aguentar.
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"Se você está pilotando a 300 km/h e tem uma luta roda a roda, então a brutalidade é parte disso, não sei se isso é da natureza feminina", afirmou o consultor da RBR . "Você tem de estar em forma na Fórmula 1 e precisa de uma força insana desde o ombro", completou Marko.
"Os cabos quentes passando em volta de você, vimos grandes pilotos perto do colapso em Singapura e penso que a tensão física para as mulheres é muito grande", continuou o dirigente da Red Bull que, Para justificar seu ponto de vista, Marko citou o tênis: "Porque não vemos Serena Williams contra Novak Djokovic no tênis?", indagou.
O comentário do dirigente surge semanas antes da estreia da Fórmula W, a categoria criada para lançar, dei novas corredoras e levá-las à Fórmula 1. A ideia é dar o mesmo treinamento recebido pelos homens e preparar as corredoras para disputar as corridas com os homens no mesmo nível. A categoria reunirá 18 pilotas que disputarão 6 corridas.
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A última mulher a pilotar um carro de Fórmula 1 em uma classificação foi a italiana Giovanna Amati, em 1992. Já a última a disputar uma corrida foi Lella Lombardi, em 1976. Atualmente, a única mulher vinculada à alguma equipe é Tatiana Calderón. A colombiana vem participando de testes pela Alfa Romeo; porém, sem perspectiva de se tornar titular da equipe.