O presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo, na sigla em francês) e ex-chefão da Ferrari, Jean Todt , é uma das únicas pessoas autorizadas pela família de Michael Schumacher a visitar o heptacampeão mundial de Fórmula 1, que se acidentou em dezembro de 2013 e desde então nunca mais apareceu em público.
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Amigo próximo do piloto, Todt não costuma falar sobre o assunto e, em entrevista ao jornal argentino La Nación , rogou que seja respeitada a confidencialidade exigida pelos familiares do alemão: “É momento de deixar o Schumacher viver sua vida em paz", afirmou e em seguida ressaltou que é preciso deixá-lo em paz.
O francês hoje com 72 anos foi diretor-chefe da Ferrari no período em que Michael conquistou cinco títulos da Fórmula 1 com a escuderia, entre 2000 e 2004. Foi ali que os dois se tornaram grandes amigos. Todt também recuperou a equipe italiana, que passava por uma péssima fase quando assumiu, em 1993.
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O acidente de Schumacher e polêmicas
Michael Schumacher está hospitalizado desde dezembro de 2013, quando se chocou com uma rocha ao esquiar nos Alpes Suíços. Estima-se que a família do piloto já gastou mais de R$ 100 milhões no tratamento do heptacampeão.
Além de todas informações desencontradas sobre o real estado de Schumi, a busca por novidades causou uma polêmica quando alguns prontuários médicos com relatos da saúde do alemão foram roubados. A investigação chegou à empresa Rega, especializada em transportes aéreos via helicóptero e que levou o ex-piloto da França para a Suíça.
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Um homem não identificado foi preso, acusado de pegar os prontuários, e depois foi encotrado morto enquanto estava detido em Zurique. Além disso, no fim de 2016, um homem teria fotografado Michael Schumacher em sua residência e pedido 1 milhão de euros (ou R$ 4 milhões) para repassar as imagens à imprensa.