Rússia foi parcialmente liberada para disputar Jogos de Inverno, em Pyeongchang, na Coreia do Sul
Divulgação/Ansa
Rússia foi parcialmente liberada para disputar Jogos de Inverno, em Pyeongchang, na Coreia do Sul

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) rejeitou nesta sexta-feira (9) as apelações de 47 russos para disputarem os Jogos Olímpicos de Inverno, em Pyeongchang, na Coreia do Sul . Dentre o número, estão atletas e treinadores, que já haviam recebido resposta negativa do Comitê Olímpico Internacional e fizeram a última tentativa com a entidade arbitral. Todos eles foram banidos por terem ligações com o escândalo de doping de 2016.

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Em nota, o COI afirmou que a decisão "apoia a luta contra o doping e traz clareza para todos os atletas". Alguns dos 47 nomes barrados pelo CAS, eram, inclusive, favoritos para conquistarem medalhas de ouro nos Jogos de Pyeongchang. Um deles é o patinador Viktor Ahn, seis vezes medalhista olímpico. Já o outro, é Anton Shipulin, um dos mais reconhecidos biatletas do mundo. O esquiador Alexander Legkov e o piloto de skeleton Alexander Tretiakov são outros importantes atletas russos que não vão marcar presença em Pyeongchang.

"Um pequeno vislumbre de esperança em um caso sombrio e sórdido", disse Travis Tygart, CEO da agência norte-americana de antidoping. Reconhecida nestes Jogos Olímpicos de Inverno como "Atletas Olímpicos da Rússia", o país está parcialmente banida da competição. Todos os esportistas russos vão disputar o torneio sob bandeira neutra.

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Liberação parcial

A Rússia está parcialmente banida dos Jogos Paralímpicos de Pyeongchang, na Coreia do Sul, ainda por conta do escândalo de doping de 2016. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou que entre 30 e 35 atletas da Rússia poderão competir em cinco categorias do evento se aceitarem disputar as competições sob bandeira neutra. De acordo com a nota da entidade, os classificados poderão disputar o esqui alpino, o biatlon, esqui cross-country, snowboard e curling em cadeira de rodas.

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Através de nota, o presidente do IPC, Andrew Parsons, afirmou que o comitê governativo da entidade levou em conta "muitos fatores" para liberar a participação sob bandeira neutra , diferentemente do que ocorreu nos Jogos Olímpicos de Verão do Rio de Janeiro, em 2016.

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