Bloqueio vira fundamental na campanha da seleção feminina no Grand Prix de vôlei

Brasil inicia fase final do Grand Prix em busca do 12º título diante da China, algoz dos Jogos Olímpicos do Rio, já nesta semana, em Nanjing

O bloqueio tem sido um dos destaques na campanha da seleção brasileira feminina de vôlei no Grand Prix . Nos últimos três jogos da equipe verde e amarela foram 50 pontos deste fundamento.

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Duas brasileiras têm brilhado no bloqueio e aparecem entre as melhores da competição no ranking da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). As centrais Adenízia e Carol, respectivamente primeira e terceira colocadas entre as melhores bloqueadoras, são armas do Brasil para a Fase Final.

Adenízia no bloqueio ao lado de Rosamaria. Fundamento é importante para seleção no Grand Prix
Foto: Divulgação/FIVB
Adenízia no bloqueio ao lado de Rosamaria. Fundamento é importante para seleção no Grand Prix

Líder no fundamento, a central Adenízia ressaltou a importância do saque para o bloqueio e sobre o momento atual do time verde e amarelo na competição.

“Temos uma equipe boa de bloqueio não somente com as centrais. Sabemos a importância desse fundamento e estamos fazendo o que Zé Roberto tem pedido. O nosso saque também tem funcionado e isso facilita a vida das bloqueadoras, portanto, se estou aparecendo com destaque nas estatísticas de bloqueio, tenho que agradecer ao time pelo empenho no saque”, disse a jogadora, que comentou ainda sobre o equilíbrio na fase final.

“Vejo o nosso time forte, mas sabemos que não será fácil. Passamos por um momento de dificuldade tendo que vencer os três jogos em casa e isso foi importante para esse grupo. Teremos que jogar 100% em todas as partidas nessa fase final que está muito equilibrada”. Ela acredita que o jogo contra a China na estreia da fase final será difícil, mas está confiante.

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“Teremos que jogar o nosso melhor voleibol nessa primeira partida. A China jogou todas as etapas do Grand Prix em casa e terá o apoio da torcida também na Fase Final. Elas são as atuais campeãs olímpicas, mas estamos confiantes e esperamos fazer um bom jogo”, completou.

Já a central Carol fez questão de destacar as sessões de vídeos programadas pela comissão técnica como de grande valia para o aproveitamento positivo do bloqueio do Brasil.

“O fato do nosso bloqueio funcionar tem uma relação direta com os vídeos que assistimos antes das partidas. A comissão técnica nos ajuda bastante com a marcação das jogadas adversárias. Sabemos que podemos contar com a defesa e nosso saque também tem sido importante. A Adenízia tem bloqueado muito bem e as jogadoras das extremidades como a Tandara, a Natália e a Rosamaria também se destacam nesse fundamento”, ponderou Carol, que ainda falou sobre a expectativa para o primeiro jogo do Brasil na fase final do Grand Prix.

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“Estamos estudando o time da China. Elas são as atuais campeãs olímpicas e têm um grande time com atacantes fortes. Acredito que será uma boa partida e uma grande oportunidade enfrentá-las diante da torcida delas. O espírito do grupo está muito positivo e as vitórias no Brasil nos fizeram muito bem e mostraram a capacidade desse grupo” disse Carol.

Fase final

O Brasil é o atual campeão e luta pelo 12º titulo do Grand Prix e tem no bloqueio a principal arma para chegar a marca. A equipe do treinador José Roberto Guimarães estreará na etapa decisiva às 8h30 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira contra a China, algoz nos Jogos Olímpicos do Rio, em Nanjing.